Já pensou em ser um profissional internacional?
Só quem passou por um intercâmbio sabe o quanto de crescimento essa experiência pode trazer
Parte do processo de formação profissional na graduação está na vivência de experiências com diversos profissionais, instituições e áreas de estudo. O intercâmbio, além de todos esses contatos, possibilita a experiência de se sentir parte de uma outra cultura, às vezes completamente diferente daquela na qual você vive.
Essa oportunidade também é um caminho para ganhar fluência em um novo idioma, desenvolver autonomia e autoconfiança. Passar por esse aprendizado também pode significar um aumento no potencial de empregabilidade e agregar ao currículo.
Para muitos estudantes que fizeram ou fazem parte da PUCPR, o intercâmbio foi transformador. Ativo desde o início da graduação em Engenharia de Produção, Sergio Lucas Santos Rocha foi aprovado para a Bolsa Erasmus Mundus, plano de mobilidade acadêmica organizado pela União Europeia, para um ano de estudos na Eslováquia.
“Graças ao apoio exemplar do time da Diretoria de Internacionalização, eu pude aproveitar de todos os benefícios de ser um bolsista na Žilinská univerzita v Žiline. Por 1 ano, cursei diversas disciplinas de engenharia e pude lidar com equipamentos avançados de robótica para manufatura. Também conclui um curso de eslovaco nível intermediário e conheci muitos países europeus devido à localização do país, no centro da Europa”, conta.
Voltando ao Brasil, Sergio se tornou mais próximo à pesquisa científica a partir de projetos internos da Universidade. “Gostei muito da área de pesquisa e então pouco antes da minha colação eu iniciei meu mestrado em Engenharia Mecânica. Um ano depois, busquei a PUCPR para me dar suporte em minha nova meta, trabalhar fora do país”. Ele foi mais uma vez selecionado, dessa vez para o cargo de Especialista em Conteúdo 3D na matriz da Electrolux em Estocolmo, um ano após se formar.
Para Pery Freitas, graduado em Odontologia, o intercâmbio aconteceu por meio do Ciência Sem Fronteiras, no primeiro semestre de 2013. Ele foi para a Universidade de Aberdeen, na Escócia. “Foi uma das experiências mais transformadoras que eu já tive. Conheci estudantes do mundo inteiro e tive um choque de realidade cultural”, explica.
No penúltimo semestre da graduação, o estudante participou de uma palestra sobre o programa de bolsas do MEXT (Ministério de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão). Após submeter seu projeto de doutorado, Pery entrou em contato com um orientador da Universidade de Kyushu, em Fukuoka (sul do Japão) e foi oficialmente selecionado para participar do programa, que inclui 6 meses de curso intensivo de japonês e mais a duração regular do doutorado, entre 3 e 4 anos.
Se você é ou planeja se tornar um universitário em breve, por que não já pensar nas suas possibilidades de estudar em outro país? Vantagens tanto para sua carreira quanto para seu autoconhecimento não faltam!