Planeta PUC 2019: Produção de sementes sintéticas surpreende estudantes
No primeiro dia de Planeta PUC, visitantes levaram suas próprias sementes sintéticas para casa
Uma técnica de encapsulamento de material vegetal (brotos, embriões somáticos, gemas, etc), que une as áreas da Ciências Biológicas, Biotecnologia e Agronomia, foi uma das atrações desses cursos no primeiro dia de Planeta PUC 2019. Em um dos laboratórios da Escola de Ciências da Vida, visitantes puderam realizar o procedimento.
A utilização de sementes sintéticas acontece com o objetivo de conservar materiais que perdem viabilidade em curto período de tempo, como plantas com sementes recalcitrantes e propágulos de espécies raras ou ameaçadas de extinção.
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Além de fazer parte dos conhecimentos aprendidos ao longo dos cursos de graduação, esse recurso pode ser utilizado na atuação de profissões ligadas ao meio ambiente e à agricultura. Essa técnica biotecnológica é utilizada na agronomia, como inovação tecnológica no cultivo da cana de açúcar e na biologia, para o salvamento de plantas.
“Nós coletamos uma parte do material vegetal e multiplicamos in vitro. Depois, a gente fragmenta isso e encapsula em alginato de sódio”, explica a professora Karen Kubo, coordenadora do curso de Biotecnologia. O resultado do processo é uma cápsula resistente que envolve o explante escolhido. Os estudantes puderam levar suas próprias amostras para casa.
Eduarda Carolina, estudante do terceiro ano do Ensino Médio no colégio Clotário Portugal, se surpreendeu com a atividade: “não fazia ideia que dava para guardar uma semente assim”, conta. Ela sonha em cursar Agronomia para colaborar com o trabalho já realizado pela família.
A oficina de sementes sintéticas acontece novamente no segundo dia de Planeta PUC, nesta sexta-feira, dia 07 às 09 horas, no bloco verde, térreo.
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