De 5 a 7 de novembro, a Universidade promoveu a 6ª edição do Programa Health Innovation da PUCPR (HiPUC), projeto que capacita estudantes a criarem soluções inovadoras e criativas para temas centrais da saúde. Durante 3 dias de imersão, acadêmicos de todas as áreas do conhecimento se reuniram com professores de diversos cursos para desenvolverem seus projetos.

Neste ano, o tema do HiPUC foi “O futuro da saúde é digital”. Divididos em equipes multidisciplinares, os estudantes desenvolveram ideias prévias ou criaram projetos novos, focando nos seguintes subtemas: educação, prevenção e promoção à saúde; tratamento personalizado e digital; monitorização e diagnósticos de doenças; e manejo e uso de dados em saúde.

Aulas, workshops e mentorias sobre saúde, negócios e tecnologia contribuíram com suporte para o desenvolvimento das ideias. O HiPUC ocorreu de forma presencial no Câmpus da PUCPR Curitiba, seguindo todos os protocolos de biossegurança.

Interdisciplinaridade em saúde

Ao todo, 38 estudantes participaram do HiPUC, desenvolvendo 8 projetos no total. Ao final do evento, as equipes apresentaram suas ideias em pitchs para uma banca de jurados. A equipe vencedora ganhou uma viagem para conhecer um dos maiores ecossistemas de inovação do Brasil, a rede de saúde integrada Dasa, em São Paulo (SP).

O doutorando Tiago Zequinão, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da PUCPR, é um dos 5 integrantes da equipe vencedora da 6ª edição do HiPUC. O projeto apresentado pelo grupo no evento é o mesmo que ele desenvolve em seu doutorado: um algoritmo que auxilia médicos a prescreverem antibióticos de forma mais efetiva em hospitais. “Utilizando dados laboratoriais e de prontuário do paciente, a Inteligência Artificial cria uma base de dados que dá suporte ao médico”, explica.

Além de Tiago, o grupo vencedor é composto por estudantes dos cursos de Medicina e Engenharia Biomédica. Na opinião dele, desenvolver seu projeto de doutorado durante o HiPUC contribuiu para que a ideia deixasse de ser um trabalho apenas científico. “Um projeto feito por várias mãos fica muito melhor. Outras pessoas vieram e ajudaram a transformar a ideia em um produto, deram um aspecto de mercado muito bom”, relata Tiago.