Seis estudantes da PUCPR fizeram jus à ação social “Mãos à obra” e enfrentaram a poeira e a sujeira de tinta para revitalizar o espaço interno de uma das Casas Lares da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), localizada no bairro Butiatuvinha, em Curitiba.

Entre as melhorias realizadas estavam a correção de imperfeições e pintura das paredes dos quartos, sala e cozinha, as quais foram executadas pelos estudantes, sob supervisão técnica do integrante do Projeto Comunitário da PUCPR, Cesar Augusto Rufatto.

A atividade exigiu muito trabalho e responsabilidade, mas compensou todo esforço, é o que relata Laysla Soliane Mateus Caetano, estudante de Licenciatura em Matemática, após participar desta ação. “É a minha primeira experiência com um projeto assim de “mãos à obra”. Já havia ajudado com distribuição de alimentos e outros projetos, mas nenhum foi tão impactante quanto esse.

Aqui nós tivemos a oportunidade de ver e acompanhar o trabalho sendo feito no dia a dia e colocar a mão na massa, literalmente, o que foi o mais legal. Inclusive, me deu até vontade de cursar uma segunda graduação na área de engenharia”, destaca.

Já para Lucas Erivelton Matioski de Lima, estudante do curso de Design, fazer esta ação serviu como motivação para ser voluntário e dar continuidade a trabalhos deste tipo. “Foi uma experiência bem revigorante, porque gasta energia, mas também dá muita energia. Isso me motivou e deu muita vontade de viajar pelo Brasil para fazer voluntariado, que era uma ideia que eu tinha, e aqui foi um teste e a descoberta que eu realmente gosto disso”, entusiasma-se. “Eu recomendo que outros estudantes façam o Projeto Comunitário, pois vão aprender muitas coisas”, ressalta.

A ação realizada pelos estudantes também deixou boas lembranças para a Casa Lar, que já é parceira do Projeto Comunitário há mais de 10 anos.

“Esse trabalho de reforma e cuidado com o interior da nossa casa é maravilhoso e faz a diferença. Eu fico muito feliz por esses estudantes terem proporcionado essa reforma para nós e para as pessoas que precisam muito da gente aqui. Os nossos acolhidos podem não entender muito, mas quando eles olham a pintura, nós percebemos o sorriso e o agradecimento deles”, emociona-se Rosilei Bastos Pivovar, assistente social da Casa Lar.

Ainda na instituição, ao término da reforma, os estudantes tiveram a oportunidade de falar para os representantes da instituição sobre a experiência de realização desta ação. Neste momento, eles também foram surpreendidos com a presença do Jefferson e do Elias, moradores da casa Casa Lar, que foram agradecer (um pouco tímidos), mas com muito carinho, os responsáveis pela mudança na casa deles. “Ver o sorriso deles foi a maior recompensa”, disse a estudante Laysla.

CASA LAR – A APAE de Curitiba possui seis Casas Lares, onde acolhe atualmente 35 moradores órfãos (do sexo feminino e masculino), adultos, com múltiplas deficiências. Além de residirem, eles também estudam no local e recebem acompanhamento de profissionais na área da saúde e são cuidados por mães sociais, que também cuidam e ajudam na organização da casa.

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