A PUCPR prepara os seus estudantes para que sejam profissionais completos por meio da excelência de ensino, possibilidade de intercâmbio e aprendizado com outras culturas, pesquisa e iniciação científica, e empreendedorismo e inovação.

Uma das empresas que surgiu na Universidade e está ganhando o Brasil é a Hilab, startup do alumni de Engenharia de computação, doutor e mestre em Informática pela PUCPR Marcus Figueiredo, CEO e um dos fundadores da health tech.

Você sabe o que é uma health tech?

Health tech é a combinação das palavras em inglês health: que significa saúde, e tech é a abreviatura de technology: que significa tecnologia. A Hilab é uma startup que está transformando o mercado de saúde, com testes laboratoriais remotos e outras soluções para democratizar o acesso à saúde no Brasil, de forma simples, ágil e humanizada.

Como surgiu a ideia de criar a empresa?

Marcus conta que ainda na universidade ele e seus colegas identificaram a falta de conectividade de sistemas médicos em geral e a Hilab surgiu dessa ideia de conseguir a interação entre os sistemas e proporcionar uma saúde humanizada, sem deixar de lado o design.

 O que existe na Hilab hoje que era diferente quando começou?

Quando começaram a empresa, as soluções eram voltadas mais para os profissionais de saúde e atualmente eles também desenvolvem para os pacientes, já pensando como usuários finais.

“Primeiro eu pensava na tecnologia, no profissional de saúde, no hospital. Depois que implementamos o sistema nas UTI´s que passei a observar melhor os pacientes”, conta Marcus.

Protótipo de um minilaboratório 

Graças a essa nova percepção, surgiu a ideia de um minilaboratório que pudesse ser usado em casa, algo totalmente diferente. Conforme os testes do produto foram sendo feitos com usuários finais, a equipe percebeu que cada usuário focava em uma parte específica e dessa forma, faziam modificações para aprimoramento.

Como está o mercado da inovação em tecnologia de saúde e quais são as oportunidades e desafios?

Para Marcus, estamos vivendo a primavera das health techs, na qual elas estão resolvendo problemas reais. Ele acredita que a pandemia ajudou para que essas startups conseguissem maior entrada no mercado. “A pandemia apresentou vários desafios no sistema de saúde, evidenciou fraquezas e as startups que conseguiram resolver algum tipo de problema cresceram. Esse foi o nosso caso, tínhamos exame de covid, de sangue”.

Ele também comenta sobre a posição do Brasil e a possibilidade de futuramente essas health techs exportarem tecnologias. “No caso do Brasil, temos a característica de um sistema de ponta e um sistema péssimo de saúde coexistindo. Isso, de certa forma, dá uma sensibilidade para as nossas startups resolverem o problema da falta de acesso à saúde. A maioria das health techs estão tentando resolver isso de alguma forma e esse é o tipo de coisa que funciona no mundo todo”.

Perrengues do empreendedorismo  

Para Marcus, o importante é entender que isso faz parte da jornada de empreender: “o legal disso é acreditar que pode mudar o mundo de alguma forma e conseguir reunir um grupo de pessoas que também acreditam nisso. Se isso dá certo ou errado, o que importa é o caminho que fez até ali. No pior dos casos terá uma história interessante e sempre poderá começar de novo.”

Você pode ouvir mais sobre a história da Hilab no episódio #1 do Beachhead, podcast de empreendedorismo da PUCPR, que traz empreendedores e gestores que estão ou já estiveram na Universidade para compartilharem suas trajetórias e debaterem sobre inovação, empreendedorismo e gestão de negócios.

Assista ao TEDx do Marcus Figueiredo:

Como ser um empreendedor na PUCPR?

Um dos núcleos de inovação e empreendedorismo que a universidade tem é o SPInE (Space of Polytechnic Innovation and Entrepreneurship), da Escola Politécnica, que busca fomentar e apoiar o desenvolvimento do modelo mental empreendedor dos estudantes de computação e engenharia.

A Hotmilk, ecossistema de inovação PUCPR, tem vários programas para desenvolvimento das startups. Saiba mais aqui.