No Projeto Comunitário, a cada semestre, são ofertadas diversas atividades aos estudantes da PUCPR, com o objetivo de incentivá-los a vivenciarem na prática a inclusão social para diferentes públicos e realidades sociais, uma dessas ações é o “projeto paradesporto”. No local, os estudantes do Projeto Comunitário auxiliam os beneficiários, com deficiência visual, durante a prática do futebol e Goalball para adultos.

Estudantes da área da saúde destacaram a experiência que essa atividade contribuiu para o desenvolvimento de habilidades da sua futura profissão. Para Giulia Luísa Groff, estudante de Fisioterapia, foi uma forma de conhecer mais sobre acessibilidade e o paradesporto. “Eu aprendi muito com as pessoas que são deficientes visuais e com o paradesporto, principalmente sobre como tratar essas pessoas”.

“Como eu sou da área da saúde, pode ser que eu tenha um paciente com deficiência visual, então é importante ter essa prática, conhecer um pouco mais sobre a realidade dessas pessoas, como conversar com o paciente, já fazer a autodescrição que é bem importante e com certeza eu vou levar um pouco de tudo dessa experiência para minha vida profissional”, ressaltou Giulia.

Ao conhecer essas práticas, também pode ser uma forma de ajudar na promoção da inclusão social, como destacou Kelulin Good Rogeski, estudante de Medicina.

“É muito importante conhecer projetos assim, pois para minha profissão essa experiência vai me ajudar a saber orientar outras pessoas com deficiência visual, que existem alternativas de paradesporto e que o esporte é muito importante para saúde no geral. Esse contato é o que mais vale, pois você está vivendo essa realidade na prática e eu sou muito grata por ter participado dessa atividade e conhecido essas pessoas, que são muito receptivas”, falou Kelulin.

Já o professor da turma de Goalball, Cleverson Luiz da Silva, falou da importância dos estudantes da PUCPR vivenciarem o paradesporto.

“A maior experiência aqui é a inclusão social por meio do esporte, além da empatia, se colocar no lugar do outro. Aqui os acadêmicos entendem as dificuldades que essas pessoas passam e, mesmo com a limitação deles, não impede que eles façam atividade física. Eles não faltam treino, são pessoas alegres e muito dedicadas, por isso, é importante buscarmos ajudar essas pessoas. Caso alguém conheça uma pessoa com deficiência, seja visual ou intelectual, busque projetos como o nosso para que essas pessoas sejam cada vez mais incluídas na sociedade”, destacou Cleverson.