Atividades de extensão no curso de Medicina da PUCPR beneficiam estudantes e a comunidade
Projetos práticos contribuem para a formação acadêmica e, ao mesmo tempo, ampliam o acesso à informação em saúde para alunos de escolas públicas
Estudantes de Medicina da PUCPR realizaram uma ação no Colégio Estadual Monteiro Lobato, em Curitiba, para capacitar os alunos a fazerem atendimento inicial a pessoas com perda de consciência, parada cardiorrespiratória e engasgo infantil. Trata-se de uma das atividades de extensão promovidas pelo curso – e uma prática importante para levar o conhecimento além dos muros da universidade, impactando a formação profissional e a comunidade.
“Trabalhamos com projetos que visam a prevenção de doenças e promoção de uma vida saudável desde cedo. A ideia surgiu da observação de que há uma grande lacuna na educação em saúde para crianças e adolescentes. A intenção é preparar nossos acadêmicos para serem agentes de transformação e contribuir para a formação cidadã de jovens que, muitas vezes, têm acesso limitado a orientações básicas”, explica o professor e coordenador da ação, Rogério de Fraga.
De acordo com ele, as ações são uma ponte para o acesso à informação e aos cuidados em saúde, além de fortalecer a conscientização sobre o bem-estar. Ao mesmo tempo, elas aproximam a comunidade e a academia, mostrando o que a universidade pode oferecer para melhorar a realidade das pessoas.
Para os futuros médicos, as atividades extensionistas também são muito relevantes. “Elas proporcionam a experiência de lidar com diferentes demandas de saúde, o que contribui para a formação de profissionais mais preparados para o mercado”, ressalta a professora do curso de Medicina da PUCPR Giana Giostri.
Além disso, ao realizar tais ações, os estudantes passam a conhecer situações e cenários muito distintos. “Isso mostra, muitas vezes, uma realidade que eles nunca tinham presenciado, deixando claros os desafios para exercerem suas atividades profissionais de maneira contextualizada”, destaca o professor Alexei Volaco.
Humanização na formação
Habilidades como comunicação e empatia, essenciais para a formação profissional, também são desenvolvidas a partir do engajamento nas atividades de extensão com a comunidade. Afinal, além do conhecimento técnico, é fundamental exercitar os pilares humanos dessa vocação.
“Ser médico é cuidar e se doar. Então, as atividades extensionistas, sejam relacionadas ao ensino, ao cuidado ou ao ato de servir ao próximo, trazem uma oportunidade de criar caráter e personalidade profissional. São muito importantes como um aprendizado de conteúdo e também para a sua própria atitude enquanto profissional”, aponta a professora do curso de Medicina Viviane Chaiben.
Outras habilidades importantes podem ser fortalecidas a partir da extensão, à medida em que a universidade e a comunidade se envolvem nos projetos. “As atividades permitem que os acadêmicos se aproximem de valores como serviço e humildade”, destaca a professora Patrícia Martin.