A segunda edição internacional do Missão Vida, agora Mission Life, teve como equipe vencedora estudantes da PUCPR. O time composto por Joaquim Francisco Dias Setin (Ciências Biológicas – Licenciatura), Kathleen Cardoso Costa (Ciências Biológicas – Bacharelado), Renan Emílio Kintopp (Psicologia) e João Vitor Coldebella da Silva (Tecnologia em Jogos Digitais) conquistou o voto do júri composto por três especialistas em inovação e empreendedorismo da Kent State University. Os professores envolvidos no trabalho da equipe foram Thiago Rocha da Cunha, Janete Dubusaki Silva e Cynthia Bordin. Pela primeira vez, a grande final do evento ocorreu em solo estrangeiro – foi sediada pela Kent State University, em Ohio, nos EUA.

O projeto vencedor – E.D.E.N. – consiste em um jogo, RPG, cujo público-alvo são crianças e adolescentes nas escolas, para que eles possam se conscientizar sobre a importância do desenvolvimento sustentável. O tema do Mission Life deste ano foram os dezessete objetivos do desenvolvimento sustentável, determinados pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Mission Life foi concebido em 2012 e, ao longo destes anos, evoluiu, tornando-se uma competição internacional, que contou, já em 2016, com a participação da University of the Incarnate Word (UIW) e a Kent State University (KSU), que também integraram a edição 2017.

“Essa conquista é muito importante para a PUCPR porque foi uma competição internacional, onde os estudantes tiveram uma experiência fantástica de atuação fora do país – alguns deles viajando pela primeira vez ao exterior – e se saíram muito bem. Sem falar que é importantíssimo para a PUCPR, porque dá uma grande visibilidade à universidade. Nós ganhamos na casa do adversário. Os outros dois projetos também eram muito bons, de universidades norte-americanas”, explica o Decano da Escola de Ciências da Vida, professor Sergio Surugi.

Em 2018, o evento ocorrerá na University of the Incarnate Word, no Texas, que é parceira do projeto e também participou da edição de 2017. “Estão sendo feitos estudos para que, possivelmente, tenhamos também uma universidade europeia participando do evento”, afirma o professor Surugi.

“A grande vitória é a experiência adquirida por esses estudantes. Eles estão com os olhos brilhando, vendo que isso modifica a vida deles. Esperamos que cada vez mais estudantes sintam-se estimulados a participar de atividades como o Mission Life”, fala o Decano.

Um ponto importante a se destacar é a formação multidisciplinar das equipes. Tanto a equipe da PUCPR quanto as da Kent e da University of the Incarnate Word eram formadas por estudantes de diferentes cursos. Esse é um conceito que a Escola de Ciências da Vida sempre reforçou, desde a primeira edição do evento.