Onde investir? Dúvida constante e necessidade para pessoas e empresas
Macroeconomia e aspectos políticos do Brasil dificultam gestão de carteiras de pessoas e de companhias
Quais são os melhores investimentos no Brasil? Essa é uma das dúvidas que passa pela cabeça tanto das pessoas físicas, em relação ao orçamento familiar, quanto das pessoas jurídicas, que visam garantir o crescimento de suas aplicações. A pergunta ganha ainda mais importância no cenário político e econômico vivido pelos brasileiros, especialmente após o início de um novo governo federal, com viés mais liberal, o que diverge das gestões que comandaram o país nas últimas décadas.
Nesse ponto, a macroeconomia tem papel preponderante, pois é capaz de definir as perspectivas para o país – sobretudo, ao longo de um mandato presidencial. A realização de reformas, especialmente a da Previdência, vai marcar o futuro dos investimentos, tanto sua aprovação quanto seus termos, a economia gerada, entre outros aspectos que serão observados pelo mercado.
Caso a Reforma da Previdência seja aprovada por um texto considerado positivo pelo mercado, há projeções de que o Índice Bovespa (a bolsa de valores) possa chegar aos 120 mil pontos. Ele fechou 2018 com 87 mil pontos e encerrou janeiro de 2019 com 97 mil. Ou seja, a dúvida é saber até quando o ciclo de crescimento da Bovespa se manterá. Contudo, a Reforma da Previdência tem um contexto político, visto que depende de aval do Congresso para entrar em vigor, o que torna qualquer previsão ainda mais complexa.
Cenário internacional
Para dificultar, o Brasil não vive isolado, protegido do que ocorre no cenário internacional. Nesse sentido, a guerra comercial que ocorre entre China e Estados Unidos pode causar reflexos em todos o globo. Em relação aos EUA, há ainda as consequências na paralisação dos seus serviços devido à disputa travada em função da construção de um muro na fronteira com o México.
Também não se pode esquecer o papel do Brasil dentro da América Latina e nas relações com outros países do continente. Por aqui, a crise da Venezuela é um dos pontos mais graves e que merece atenção, assim como o futuro do Mercosul e a efetivação de um possível acordo entre o bloco sul-americano com a União Europeia.
Uma análise complexa
Ao levar todos esses fatores em conta, os gestores de carteiras definem quais são os investimentos mais adequados, considerando também o perfil de cada pessoa ou empresa – que considera, ao menos, três fatores: o prazo, a liquidez e o risco. Há os mais arrojados e ousados, apostando em investimentos como a bolsa de valores ou fundos de renda variável.
Por outro lado, existem pessoas que visam proteger o seu patrimônio e obter rendimentos acima da inflação, apostando na renda fixa, cuja segurança é maior e o retorno, por consequência, menor. Como a renda fixa está em patamares baixos, o investidor e as empresas procuram meios de blindar os seus recursos sem necessariamente ingressar em tipos de investimento de maior risco.
Para aprender a avaliar todos esses cenários de forma técnica, a pós-graduação em Banking e Finanças, oferecida pela Escola de Negócios da PUCPR, é uma oportunidade para os interessados em atuar no sistema financeiro ou como gestores de pequenas e médias empresas, focando em habilidades e conhecimentos para gerir todos esses fatores de forma simultânea. Da mesma forma, as especializações em Gestão Financeira e Controladoria e Finanças também visam capacitar executivos e profissionais a tomarem decisões financeiras de valor para as organizações.
A Escola de Negócios oferece ainda outras opções de cursos, caso de Análise e Planejamento Financeiro; Gestão de Negócios e Empreendedorismo; Gestão Empresarial e Inovação; Planejamento e Gerenciamento Estratégico e Gestão Estratégica de Pessoas, temas alinhados à necessidade vivida pelas empresas e conhecimentos cada vez mais visados pelos profissionais.