Escola Politécnica promove evento para inclusão e acolhimento de mulheres
"Café das Meninas" é um espaço onde os desafios das mulheres nos mercados de Engenharia e Computação são debatidos
As áreas de Engenharia e Computação são conhecidas como setores tradicionalmente masculinos. Para ajudar a combater o preconceito e os estereótipos, a Escola Politécnica instituiu o “Café das Meninas”, um espaço onde a inclusão e a equidade das mulheres no mercado de trabalho e na carreira são discutidos.
“O objetivo é que possamos trocar ideias para as meninas que estão cursando Engenharias e Computação permanecerem no curso e se sentirem motivadas, além de ações para atrair mais meninas para a área, e esforços em conjunto com o mercado de trabalho”, explica a decana, professora Andreia Malucelli.
Para abrir o evento, a professora Silvia Bin, da UTFPR, foi convidada a palestrar. Ela é embaixadora do Programa Meninas Digitais, da Sociedade Brasileira de Computação, e já escreveu dois livros infantis. Ela fez uma fala inicial sobre Ada Lovelace, que foi a primeira pessoa do mundo a escrever um código de programação.
Depois da palestra, foram organizadas equipes. Cada equipe tinha uma líder e foram compartilhadas ideias de iniciativas para as meninas que estão cursando Engenharias e Computação e para a equidade no mercado de trabalho.
Primeiro, as ideias foram organizadas individualmente em post-its, depois as ideias foram expostas
em cada grupo e a ideia considerada mais factível foi eleita. Depois, os grupos foram unidos (cada dois
grupos se transformaram em um, onde os líderes agora era homens). Ao final, cada grupo elegeu uma representante feminina para fazer um pitch, explicando a ideia para que as melhores fossem selecionadas.
Entre as iniciativas elencadas estão:
1 – Elaboração de um repositório de materiais para uso em workshops, palestras, feiras e escolas de ensino fundamental e médio;
2 – Projeto com escolas públicas e provas de ensino fundamental e médio: workshops de lego e robótica;
3 – Ações lúdicas sobre temas das Engenharias e Computação voltada ao ensino fundamental e médio;
4 – Amadrinhamento das calouras pelas veteranas;
5 – Criação de uma rede apoio envolvendo professores e alunas com objetivo de estimular o auto-conhecimento e apoio sobre questões de mercado de trabalho.