Projetos em Andamento

Linha de Pesquisa: AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE

Projeto 1: Ambiente Construído e Atividade Física na Cidade de Curitiba: Um Estudo Observacional com Adolescentes, Adultos e Idosos

Ao longo das últimas décadas têm sido crescente o número de estudos evidenciando o papel do ambiente em desfechos relacionados à saúde. Neste contexto, características do ambiente construído como o desenho urbano, uso do solo, acessibilidade, sistemas de transporte entre outros, parecem impactar consideravelmente na adoção de hábitos de vida saudáveis como a atividade física e hábitos alimentares e consequentemente na qualidade de vida das pessoas. Em termos de intervenção, alterações no ambiente urbano, apesar do custo elevado, possui potencial de atingir grandes parcelas da população além de permitir manutenção destas intervenções a longo prazo. Diante da complexidade e dinamismo das mudanças no ambiente, principalmente nos centros urbanos onde 80% dos brasileiros vivem atualmente, diferentes métodos e técnicas de avaliação são necessários para a compreensão da interação ambiente, comportamento e condições saúde. Desta forma, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar a associação de características ambientais das cidades com a prática de atividade física, obesidade, indicadores de morbidade referida e qualidade de vida. Trata-se de um consórcio formado por mais de 10 países. No Brasil o estudo é conduzido na cidade de Curitiba, e pretende avaliar uma amostra de aproximadamente 1.800 pessoas com faixa etária entre 12-18 anos (n≈600), 19-60 anos (n≈600) e 60 anos ou mais (n≈600), utilizando abordagens mistas de pesquisa (qualitativa e quantitativa) contemplando inquérito domiciliar para avaliação da atividade física, percepção do ambiente no entorno, dados antropométricos, percepção de saúde, qualidade de vida e morbidade referida. A localização do domicílio dos participantes do estudo será utilizada para a criação de indicadores do ambiente por meio do Sistema de Informações Geográficas. Medidas objetivas da atividade física serão coletadas em uma parte da amostra por meio de acelerômetros e Global Positioning System – GPS portáteis. Por fim, grupos focais, entrevistas semiestruturadas e um aplicativo baseados no conceito de ciência cidadã serão utilizados para avaliar a percepção de barreiras e facilitadores para a atividade física nestes grupos. Devido a amplitude do projeto, diferentes etapas do estudo foram submetidos e obtiveram financiamento do Fundo Newton e CNPq possibilitando parcerias com instituições como a Universidad de La Frontera no Chile e Queen’s University in Belfast. Ainda, nacionalmente, o projeto mantém colaboração com a Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade de São Paulo. Diante do volume de dados coletados por meio de diferentes abordagens, o presente projeto pretende ampliar a compreensão de como o ambiente pode afetar comportamentos de risco como a atividade física, bem como indicadores de saúde e qualidade de vida entre adolescentes, adultos e idosos. Desta forma, ferramentas e técnicas inerentes da Avaliação de Tecnologia em Saúde permitirão gerar informações sobre como alterações ambientais nos centros urbanos podem ser realizadas com o objetivo de melhorar as condições de saúde em nível populacional. Por fim, o projeto permitirá, durante seu desenvolvimento, a formação de discentes de diferentes áreas e habilidades os quais deverão conseguir trabalhar com abordagens qualitativas e quantitativas de pesquisa, desenvolvendo soluções tecnológicas para a análise e compreensão de relações complexas buscando desenvolver soluções e estratégias para os problemas encontrados.

Projeto 2: Avaliação de Tecnologias Biomédicas e Assistivas

Este projeto visa ampliar o conhecimento sobre novas tecnologias, implantadas ou em fase de construção, avaliando sua aplicabilidade e seus benefícios, no diagnóstico, tratamento e reabilitação em diversas enfermidades, em especial as neoplásicas, as crônico-degenerativas e as neuromotoras. Trata-se de projeto caracteristicamente interdisciplinar em que une conhecimentos nas áreas de epidemiologia, bioestatística, patologia, anatomia, biologia, mecânica, e sistemas eletrônicos e informatizados, concentrando-se nos métodos de avaliação, incluindo revisões integrativas, sistemáticas e metanálises. No projeto estão incluídas pesquisas para a identificação e avaliação de diversas técnicas e equipamentos envolvendo biotecnologia, sua aplicabilidade e seus benefícios em diversas enfermidades, em especial oncológicas. Também estão incluídas atividades que procuram identificar e avaliar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão. Há parcerias desenvolvidas com a UFPR, UTFPR e outras instituições. No campo da biotecnologia encontram-se em desenvolvimento pesquisas para avaliação de biomarcadores em oncologia, novos métodos terapêuticos e novas ferramentas para avaliação de processos de cicatrização de feridas. Com referência a tecnologias assistivas, projetos que unem a funcionalidades dos diversos sistemas anatômicos, suas necessidades, e como tecnologias podem dar suporte ou mesmo substituir necessidades funcionais e elementos anatômicos.

Sub-projeto 2.1:  Viabilidade e fidedignidade no emprego da vibroartrografia para deteção da condromalácia patelar

Equipe: Camilo Santos Cristino (mestranda), Prof. Dr. Guilherme Nunes Nogueira Neto (orientador)

Introdução: Condromalácia Patelar é uma patologia que tem como característica o amolecimento da cartilagem patelar e, posteriormente, a degeneração da mesma. Em alguns indivíduos os principais sintomas são: dores e crepitações na região anterior do joelho. Esses sintomas tornam algumas atividades diárias difíceis de serem executadas, tais como, subir escadas, correr, saltar e agachar. Se a Condromalácia não for tratada apropriadamente, pode agravar-se para osteoartrose, tornando-se um caso cirúrgico. Para diagnosticar essa lesão, o exame de Ressonância Magnética é um dos mais utilizados e precisos, porém é de alto custo e possui radiação, impedindo assim um acompanhamento clínico com maior regularidade. A Vibroartrografia (VAG) é uma ferramenta que vem se destacando em âmbito de pesquisas que envolvam lesões condrais, pois é capaz de analisar as frequências vibroacústicas emitidas pela superfície articular durante o movimento, e com o desgaste da cartilagem aumenta o atrito ósseo. Objetivo: Analisar a viabilidade do emprego da VAG como uma ferramenta de deteção e de classificação da Condromalácia Patelar. Método: Serão avaliados 25 indivíduos com idades entre 25 a 50 anos. Serão 15 pacientes com Condromalácia Patelar (Grau 1,2 e 3), 5 pacientes com Osteoartrose e 5 pessoas sem nenhum quadro de lesão condral, constituindo um grupo controle. A aquisição do sinal da VAG será realizada com dois sensores de acelerometria posicionados, 1 cm acima do ápice e outro na região medial da patela. A avaliação da articulação Patelofemoral será realizada em uma cadeia cinética aberta em movimento de flexão/extensão na posição sentada. Resultados esperados: Estima-se que a VAG será eficaz para avaliar e classificar mudanças condrais na articulação patelofemoral, tornando-se uma ferramenta útil, tanto no diagnóstico quanto no processo de reabilitação da Condromalácia Patelar.

Sub-projeto 2.2: Viabilidade do emprego de protocolo para treinamento do movimento de levantar e sentar com o uso de órtese ativa para indivíduos com lesão medular

Equipe: Giullia Paula Rinaldi Santos (doutoranda), Prof. Dr. Guilherme Nunes Nogueira Neto (orientador)

Introdução: A lesão medular (LM) é um trauma grave e pode ser incapacitante acarretando em consequências físicas, psicológicas, sociais e econômicas para o indivíduo acometido. Ainda, as mudanças inesperadas ocasionadas na rotina diária do indivíduo e que comumente comprometem as funções motoras, impactam tanto a família quanto a sociedade. Portanto, estudos que envolvam desenvolvimento de tecnologias assistivas que auxiliem a promoção da função motora, como as órteses e os exoesqueletos, podem proporcionar benefícios quanto à mobilidade e autonomia do indivíduo permitindo uma locomoção assistida com estabilidade e segurança. Objetivo: Investigar o comportamento dos movimentos realizados nas transições das posições sentada-ortostáticasentada de indivíduos hígidos e com lesão medular ambos utilizando a órtese híbrida. Método: Trata-se de uma pesquisa experimental de natureza quantiqualitativa, permeada de uma investigação de pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo com análise de dados e resultados. Critérios de inclusão: sexo masculino entre 20 e 40 anos, ativos e indivíduos com lesão medular traumática completa há mais de seis meses, com controle postural. Exclusão: sensação de desconforto e/ou dor nas articulações, incapacidade de controle postural do quadril e com alteração cognitiva. Procedimentos: monitoração por cinemetria e MMG. Resultados Esperados: Espera-se diminuir as dificuldades para a realização de uma das atividades da vida diária para pessoas com LM como a de sentar e levantar, aumentar a independência nas ações do dia a dia e oportunizar melhor adaptação em tarefas domésticas e laborais. Espera-se também trazer uma contribuição científica significativa para a avaliação da tecnologia em saúde.

Projeto 3: Tecnologias em Saúde Funcional

Há algumas décadas o mundo experimenta uma progressiva mudança do perfil epidemiológico, atrelada ao aumento da expectativa de vida da população, redução das doenças infectocontagiosas e aumento das crônicas não transmissíveis. Este cenário fomentou a necessidade de descrever estados de funcionalidade e relacionados à saúde de modo padronizado e interoperável. Nos últimos 50 anos percebeu-se a necessidade de se complementar o modelo biomédico vigente, fundamentado em sinais e sintomas para um modelo mais amplo, o modelo biopsicossocial, que considera os impactos dos sinais e sintomas nas atividades dos pacientes, nas diversas relações deles, e nos seus ambientes. Diferentemente do modelo biomédico linear que coloca as alterações estruturais e funcionais e a incapacidade como consequência da doença, o modelo biopsicossocial, faz um deslocamento do eixo da doença para o eixo da saúde, que permite entender o estado ou a condição de saúde dentro de contextos específicos, sendo estes contextos representados por todas as dimensões em que a saúde se expressa. Essa visão multidimensional se expressa de modo singular no conceito de Funcionalidade, que é definida como é um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação e também relaciona os fatores ambientais que interagem com todos estes construtos., sendo considerada hoje o terceiro indicador de saúde ao lado da mortalidade e morbidade. Em 2001, a OMS publicou um sistema de classificação para o entendimento da funcionalidade e da incapacidade humana a: International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) (World Health Organization, 2001), e desde então os países membros estão sendo urgidos a inseri-la em suas práticas de avaliação e monitoramento da saúde em todos os ciclos de vida. A versão na língua portuguesa foi elaborada em 2003 pelo Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais em Língua Portuguesa com o título: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Pela sua abrangência e coerência com as necessidades de saúde da população esta classificação foi eleita para nortear o projeto Tecnologias em Saúde Funcional que objetiva contribuir: (1) Nas investigações para medir resultados acerca do bem-estar, qualidade de vida, acesso a serviços e impacto dos fatores ambientais (estruturais e atitudinais) na saúde dos indivíduos; (2) Desenvolver ferramentas para coleta e registro de dados (em estudos da população e inquéritos na população ou em sistemas de informação para a gestão); (3) Desenvolver ferramentas clínicas para avaliar necessidades, compatibilizar os tratamentos com as condições específicas, ampliando linhas de cuidado e gerando indicadores de saúde referentes à funcionalidade humana. (4) Tradução, adaptação transcultural e validação de propriedades psicométricas de instrumentos que comtemplem a funcionalidade em todos os seus aspectos. (4) Criar ou avaliar ferramentas pedagógicas na elaboração de programas educacionais. (5) Como ferramenta geradora de informações padronizadas em saúde, devendo a mesma ser inserida no Sistema Nacional de informações em saúde do Sistema Único de Saúde para alimentar as bases de dados, com vistas ao controle, avaliação e regulação para instrumentalizar a gestão no gerenciamento das ações e serviços de saúde em os seus níveis de atenção; e (6) Como geradora de indicadores de saúde referentes à funcionalidade humana. (BRASIL, 2012) A equipe do projeto inclui estudantes de graduação, mestrado e doutorado, e tem parceria com o Centro Colaborador da OMS. As produções relacionadas até 2020, estão baseadas nos objetivos citados e tem configurado contribuições em periódicos científicos de índice restrito. A terminologia de classificação de funcionalidade CIF configura-se como uma tecnologia em saúde e está articulado com a missão do PPGTS construindo alianças com equipes de saúde para construir conhecimento a ser usado no empoderamento de usuários de serviços de saúde e equipes de assistência.

Linha de Pesquisa: BIOENGENHARIA

Projeto 4. Análise e Modelagem do Controle Motor Humano

Esse projeto visa ampliar a compreensão dos fenômenos relevantes à motricidade humana à luz das teorias/conceitos do controle motor. Tais conceitos são oriundos da Biomecânica e da Fisiologia e norteiam o delineamento de experimentos; interpretação dos seus resultados; modelagem matemática e simulação computacional. Devido ao objeto de estudo do projeto, os experimentos são de grande relevância e têm sido realizados no laboratório de motricidade humana (LAMH) disponível para o PPGTS. Esse projeto foi idealizado para consolidar três outros projetos (Análise dos padrões de comportamento motor durante a marcha de pacientes hemiparéticos pós- AVC; Análise e modelagem do Controle do equilíbrio na presença de Acometimentos neurológicos; Análise do sinal eletromiográfico como ferramenta na identificação de padrões de recrutamento de unidades motoras durante atividades em contração voluntária) que tinham forte aderência entre si. Dessa forma, é um projeto robusto que catalisa as potenciais parcerias entre os projetos de pesquisa dos professores participantes, bem como projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado. A idealização do presente projeto foi consequência da percepção de similaridades entre os projetos originais e tem por objetivos identificar possibilidades de cooperação mais intensa entre docentes e discentes e, assim, elaborar projetos mais consistentes no futuro próximo. Os projetos originais têm recebido fomento ao longo de sua existência tanto na forma de bolsas para seus discentes, como na forma de auxílio financeiro que, automaticamente, passam a ser vinculados ao presente projeto. Esse projeto se articula com a proposta do programa na medida em que a compreensão dos fenômenos acima mencionados pode, além de gerar novos conhecimentos, embasar o desenvolvimento de novas intervenções e tecnologias para melhorar saúde. Especificamente melhorar a mobilidade, o controle postural ou a performance em diferentes populações tais como idosos, pessoas que sofreram lesões músculo esqueléticas, pessoas com acometimentos neurológicos e até mesmo atletas que precisam atingir alto desempenho sem prejudicar a saúde. As pesquisas levam à formação de mestres e doutores com perfil do egresso do programa pois as dissertações e teses a eles vinculadas demandam do pós-graduando a capacidade de realizar pesquisas científicas para ampliar o conhecimento na área de controle motor humano. O projeto é eminentemente interdisciplinar, desde sua base conceitual até a composição das equipes que sempre envolvem profissionais de diferentes áreas interagindo para construção dos novos conhecimentos. Essa interação entre pessoas com diferentes backgrounds se dá de diferentes formas: entre docentes e discentes; entre docentes do programa e participantes externos; entre docentes do programa. O projeto envolve parcerias com docentes de outros cursos da PUC (Fisioterapia, Educação Física), com outras instituições brasileiras (UFPR, UTFPR, USP) e estrangeira (RUB-Alemanha).

Sub-projeto 4.1 Respostas fisiológicas e biomecânicas ao processo de fadiga no esporte de alto desempenho: um estudo aplicado ao caratê

Equipe: Keith Mary de Souza Sato Urbinati (doutoranda), Eduardo Mendonça Scheeren (coorientador), Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: O processo de fadiga pode gerar importantes adaptações e respostas neuromusculares diferenciais, especialmente em esportes de alto desempenho como o caratê. Objetivo: investigar respostas fisiológicas, recrutamento muscular, plasticidade neuromuscular e padrão biomecânico em protocolo de indução de fadiga. Método: O delineamento do presente estudo apresenta três diferentes experimentos (EX): (1) validação e reprodutibilidade de teste específico para o caratê; (2) análise da estratégia motora utilizada para manutenção da velocidade sob o protocolo de fadiga validado para socos; (3) determinação da contribuição central e periférica na resposta cinemática e na estratégia motora sob protocolo de indução de fadiga validado para socos. No EX1, avaliou-se 8 voluntários sob protocolo de teste de frequência de socos (FSKT) (5 séries de 10 s de socos gyako zuki, seguidos de 10 s. de repouso passivo. Efetuou-se análise de velocidade no modelo biomecânico full body Vicon System. Analisou-se as variáveis bioquímicas, antes, imediatamente após e 24h pós teste FSKT. No EX2, avaliou-se 16 voluntários no teste FSKT com indução de fadiga (30 s. de intervalo ativo com saltos em profundidade). Utilizou-se o mesmo modelo do EX1. Para o EX3, serão avaliados 6 atletas da seleção nacional de caratê. Realizar-se-á teste de CVM e eletroestimulação pré e pós-teste FSKT com indução de fadiga, utilizando-se os mesmos modelos biomecânicos e bioquímicos do EX1. Resultados parciais: O EX1 apresentou adequada reprodutibilidade da velocidade. No EX2, houve aumento nas variáveis bioquímicas. Houve queda na velocidade linear do punho, especialmente após a série 3 (p<0,05), indicativo da instalação do processo de fadiga. Conclusão: o modelo biomecânico dos EXs 1 e 2 é adequado para a análise de fadiga.

Projeto 5: Controle Neuromotor e Sensorial

Este projeto visa ampliar a compreensão dos fenômenos que envolvem o controle neuromotor e sensorial por meio de experimentação em diversos ambientes, como laboratorial, hospitalar e escolar, entre outros. Grande parte dos projetos que envolvem ensaios experimentais são desenvolvidos no Laboratório de Engenharia de Reabilitação (LER) e no Laboratório de Motricidade Humana (LaMH), ambos do PPGTS. O projeto se ancora teoricamente nas bases da bioengenharia e da saúde, como medicina, fisioterapia, terapia ocupacional, enfermagem, educação física e psicologia, articulando um novo conhecimento de caráter eminentemente multidisciplinar. Os projetos desenvolvidos visam os mecanismos subjacentes ao controle de movimentos e postura em indivíduos hígidos e com patologias neuromusculares de todas as idades, objetivando desenvolvimento de estratégias reabilitatórias para restauração das funções motora e/ou sensoriais naqueles indivíduos com deficiências neurológicas e sensoriais e preventivas por meio de exercícios e rotinas de treinamentos específicos. Como o presente projeto apresenta maturidade e vem agregando, ao longo do tempo, resultados relevantes para a C&T, optou-se por incorporar ao mesmo, o projeto de pesquisa intitulado “Variação do atraso eletromecânico em diferentes populações”, por ter aderência ao projeto, além de impulsionar as atividades que estavam sendo realizadas isoladamente. Assim, o presente projeto potencializa as possibilidades de parcerias entre pesquisadores, favorecendo a inserção de subprojetos oriundos da iniciação científica, mestrado e doutorado. Esse projeto articula-se com a missão e objetivos do PPGTS favorecendo o desenvolvimento de novas intervenções e tecnologias em saúde para o controle de movimentos e postura em indivíduos hígidos e com patologias neuromusculares de todas as idades. As pesquisas desenvolvidas conduzem à formação global de mestres e doutores, adequadas ao perfil do egresso do programa. O projeto envolve parcerias com docentes de outros cursos da PUCPR (Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação, Fisioterapia, Educação Física), com outras instituições brasileiras (UNICAMP, UCB, UEL) e estrangeira (Aix-Marseille Université).

Sub-projeto 5.1  Estudo multi-modal da percepção consciente visual e auditiva usando EEG, fMRI e pupilometria

Equipe: Mariana de Mello Gusso Espinola (doutoranda), Prof. Dr. Hal Blumenfeld (coorientador – Yale University – USA), Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: As técnicas para a exploração das funções cerebrais têm limitações temporais ou espaciais. Dentre as modalidades disponíveis estão a ressonância magnética funcional (fMRI), o eletroencefalograma (EEG) e a pupilometria que, separadamente, mostram potencialidade no estudo cerebral. No entanto, não existem estudos sobre a integração entre elas. Um estudo multi-modal se faz importante para a combinação das informações coletadas em busca de uma explicação confiável dos fenômenos da percepção consciente, auxiliando em futuras pesquisas de viabilidade de utilização de tecnologias assistivas como comunicação alternativa e ampliada. Objetivo: investigar os mecanismos da percepção consciente visual e auditiva através de uma nova técnica multimodal de fMRI, EEG e pupilometria. Método: Esse estudo será realizado com indivíduos hígidos no laboratório de neuroimagem da universidade de Yale (estudo já aprovado pelo comitê de ética da Yale). Os participantes serão submetidos a avaliação da percepção consciente empregando um protocolo de estimulação auditiva e visual. Enquanto o protocolo é aplicado, serão realizados os exames de EEG, fMRI e pupilometria. Os resultados serão comparados de forma a encontrar as correlações entre os três métodos de exame e os marcadores que indicam que a percepção consciente está ocorrendo. Resultados esperados: Espera-se encontrar as correlações entre as três modalidades de estudo e a percepção consciente auditiva e visual, traçando novos parâmetros para a sua avaliação, encontrando marcadores biológicos que possam servir como base para identificar a presença da percepção consciente de pessoas com inabilidade de se expressarem de maneira convencional (através da fala), como aquelas com paralisia cerebral, transtornos do espectro autista, microcefalia entre outras.

Projeto 6: Desenvolvimento de novos biomateriais e novas aplicações de biomateriais existentes

Este projeto foi idealizado a partir da ciência do grande impacto dos biomateriais na solução de doenças e de traumas. Por isso, o projeto tem como objetivo estudar os aspectos envolvidos na seleção, síntese e fabricação dos biomateriais, visando a sua aplicação específica no meio ambiente ou no corpo humano. Devido à especificidade da aplicação dos biomateriais, este projeto tem interação direta com o projeto “Processamento de Imagens Médicas e Modelagem 3D” e, devido à grande complexidade das reações das células, dos tecidos, e do meio ambiente quando em contato com os biomateriais, são estudadas as suas características químicas, físicas e mecânicas, visando o desenvolvimento de biomateriais biomiméticos, além de equipamentos inovadores que garantem a qualificação dos mesmos para as aplicações desejadas. Este projeto foi estruturado de forma a consolidar o projeto a ele relacionado: Análise de desgaste em biomateriais. Portanto, engloba uma área rica para pesquisa e invenções, pois novas aplicações dos biomateriais são continuamente requisitadas à medida que as tecnologias médicas avançam. Incluem-se como participantes do projeto, mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos e alunos de iniciação científica. Os trabalhos originados deste projeto têm recebido fomento por meio de bolsas direcionadas aos discentes, financiamento de empresas parceiras, e auxílio de custos com consumíveis de IES e institutos de pesquisa também parceiros. Este projeto articula-se com a missão e objetivos do programa por meio do desenvolvimento de novos biomateriais, novas aplicações para os biomateriais existentes, e novos equipamentos para a qualificação dos biomateriais registrados como patentes de invenção junto ao INPI; os biomateriais desenvolvidos ou aprimorados têm como objetivo a aplicação à saúde humana; os biomateriais são avaliados in vitro, in vivo em animais e, quando seguro, em seres humanos respeitando os princípios éticos e a imparcialidade na análise e avaliação dos resultados; forma mestres e doutores respeitando o perfil de egresso do programa e a vinculação com o projeto. O projeto se relaciona com o perfil do egresso, pois os estudantes envolvidos são capazes de: realizar pesquisas científicas associando conhecimentos das áreas relacionadas à tecnologia e à saúde, com integridade intelectual, observando aspectos éticos; ampliar a compreensão de fenômenos relacionados à saúde humana por meio da aplicação integrada de conceitos e técnicas das áreas relacionadas à tecnologia e à saúde, com autonomia intelectual e; desenvolver soluções de tecnologia em saúde inovadoras com criatividade a partir da identificação de oportunidades e necessidades da sociedade, com interlocução com profissionais de diferentes áreas. Por ter como objetivo principal o desenvolvimento de novos produtos ou novas aplicações dos já existentes com foco na área da saúde, o projeto é eminentemente interdisciplinar, envolvendo principalmente profissionais das engenharias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e físicos representados pelos docentes e discentes da PUCPR, profissionais de outras instituições brasileiras (UTFPR, USP, ICT-Renato Archer, LNLS, UEPG, Embrapa-Recife, UFABC, Hospital VITA, IBEG-Hospital Erasto Gaertner, Hospital do Trabalhador de Curitiba) e estrangeira (Hospital Cisanello-Pisa, Itália).

Projeto 7: Desenvolvimento de tecnologias biomédicas e assistivas

Já há alguns anos que a comunidade mundial vem testemunhando uma verdadeira revolução no conhecimento e nas tecnologias envolvidas no tratamento de doenças, terapias reabilitatórias e prevenção. Equipamentos, técnicas e serviços buscam suprir cada demanda existente incorporando tecnologias biomédicas, de reabilitação, de informação e prevenção, como microcontroladores, sensores e a integração empregando a internet das coisas. O progresso na área de pesquisa em engenharia biomédica e reabilitação impulsionou o desenvolvimento de várias tecnologias biomédicas de sucesso, mas a transferência para a prática clínica levantou questões médicas econômicas e sociais complexas. Infelizmente, nem todas as demandas são atendidas e algumas delas mudam com o tempo e condição da pessoa acometida. Logo, esse desenvolvimento não é definitivo, pois deve atentar às novas demandas das pessoas com necessidades especiais e/ou inerentes aos ambientes clínico, hospitalar e laboratorial. Essas questões complexas proporcionam motivação para o desenvolvimento de novas tecnologias biomédicas e assistivas, fomentam a inovação para entender o fenômeno biológico ou incapacidade em investigação, o que as tecnologias existentes podem fazer para sanar o problema e de que modo é possível aperfeiçoar a solução. O desenvolvimento de tecnologias biomédicas e/ou assistivas podem ser definidas por um processo que envolve múltiplos estágios pelos quais um novo equipamento biomédico ou assistivo é tecnicamente modificado e clinicamente avaliado até ser considerado pronto para o uso clínico. Em outro aspecto, tampouco se pode desprezar os recentes modelos de processos, bem como aqueles que ainda serão idealizados devido às novas tecnologias de integração social e informação. Esse avanço continuará afetando o ambiente de saúde, demandando permanente treinamento dos profissionais quanto ao emprego das novas tecnologias biomédicas. Neste projeto, várias propostas de desenvolvimento de tecnologias de hardware e software serão abordadas enfocando o estudo de problemas biomédicos e assistivos usando habilidades de solução de problemas tanto de engenharia quanto da área da saúde. A multi e interdisciplinaridade nesse intento é altamente incentivada. Esse projeto contribui à missão do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde em aspectos importantes. Ele colabora no atingimento da missão do programa, contribuir para o desenvolvimento e ampliação do acesso às tecnologias em saúde pela população brasileira, bem como em seu ethos. A realização de trabalhos técnicos é inerente ao processo de desenvolvimento de tecnologias biomédicas e assistivas, de modo que os trabalhos desenvolvidos nesse âmbito se refletem diretamente nessa ação. Os projetos são avaliados por meio de pesquisas científicas para validar a tecnologia ao menos sobre o aspecto da viabilidade técnica. Nesse quesito, a inovação tecnológica pode surgir, levando ao desenvolvimento de novas tecnologias biomédicas e assistivas, quer seja ao disponibilizar uma nova técnica para o acompanhamento ou registro de um fenômeno, quer seja na redução dos custos ao empregar uma nova abordagem. Além disso, as aplicações podem ocorrer em vários setores compreendidos pela Engenharia Biomédica. Ressalta-se aqui a importante sinergia entre outros projetos do programa, destacando-se Avaliação de Tecnologias Biomédicas e Assistivas e a interdisciplinaridade dos membros do projeto (engenheiros, educadores físicos, profissionais da saúde), sendo que os projetos são voltados para a área da saúde. Após percorrer o processo de múltiplos estágios, a inovação pode implicar na solicitação de nova patente além de o pesquisador perceber a contribuição do processo na sua formação de mestre e/ou doutor. E isso pode ser verificado por meio das publicações científicas publicadas ao longo do projeto, bem como as teses e dissertações defendidas no Programa. O futuro das ciências biomédicas e assistivas vai se basear fortemente no contínuo desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas. Portanto, as pesquisas desenvolvidas neste projeto oferecem conhecimento aprofundado sobre tecnologias biomédicas e assistivas tradicionais e de ponta, proporcionando o desenvolvimento de uma atitude inovadora e autônoma indispensável para um(a) pesquisador(a) que almeja uma carreira de sucesso. Ao terminar a sua formação, almeja-se que o egresso desenvolva algumas competências, sendo que neste projeto duas delas são mais associadas, a saber: (C1) Realizar pesquisas científicas e associando conhecimentos das áreas relacionadas à tecnologia e à saúde, com integridade intelectual, observando aspectos éticos e (C3) Desenvolver soluções de tecnologia em saúde inovadoras com criatividade a partir da identificação de oportunidades e necessidades da sociedade, a partir da interlocução com profissionais de diferentes áreas. O desenvolvimento das competências pelos egressos pode ser atingido, visto que o projeto é interdisciplinar, sendo composto por integrantes de formação técnica e da área da saúde na identificação e criação de novas técnicas e tecnologias. Ao longo do projeto, reuniões interdisciplinares possibilitam que todos os profissionais entendam a importância e o benefício decorrente da observação de um problema sobre diferentes prismas. O projeto envolve parcerias com discentes de outras instituições brasileiras (UFPR, UTFPR) e docentes de instituições estrangeira (Aix-Marseille-França).

Sub-projeto 7.1: Proposta de interface funcional para prevenção de lesões nasais em recém-nascidos submetidos à ventilação não invasiva

Equipe: Débora de Fátima Camillo Ribeiro (doutoranda), Profa. Dra. Beatriz Luci Fernandes (coorientadora) e Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: A lesão nasal decorrente do uso da ventilação não invasiva (VNI) por meio da pronga binasal é um evento adverso bastante comum nas unidades de terapia intensiva neonatais (UTIN) e produz consequências drásticas para o recém-nascido (RN). Este evento aumenta a morbimortalidade, prolonga o tempo de hospitalização e eleva os custos do tratamento. Objetivo: desenvolver uma interface funcional para prevenir lesões nasais em RNs submetidos à VNI. Método: O estudo foi dividido em sete etapas: (i) avaliação da incidência e gravidade da lesão nasal decorrente do uso de prongas binais curtas em um hospital público da região metropolitana de Curitiba – PR; (ii) análise dos efeitos de uma, três, cinco, dez e vinte esterilizações sobre a dureza de prongas binasais curtas de modelos distintos; (iii) ensaio clínico randomizado entre prongas e máscaras nasais novas na prevenção da lesão nasal; (iv) avaliação das características anatômicas de 3000 RNs nascidos ou internados em três hospitais do munícipio de Campo Largo – PR; (v) desenvolvimento da interface funcional; (vi) caracterização mecânica e térmica da interface funcional; e (vii) validação da nova interface por meio de um simulador clínico e por meio de um ensaio clínico com RNs submetidos à VNI na UTIN de um hospital público da região metropolitana de Curitiba. Resultado esperados: Espera-se desenvolver uma nova interface funcional de VNI para neonatologia capaz de prevenir a lesão nasal em RNs que necessitem deste suporte ventilatório. E, desta forma, contribuir com o aprimoramento da assistência técnica prestada a esses RNs, na redução do tempo de hospitalização, bem como na redução dos gastos públicos destinados ao tratamento das comorbidades relacionadas à lesão nasal.

Sub-projeto 7.2: Proposta de criação de uma nova escala de avaliação da espasticidade baseada nos sinais mecanomiográficos

Equipe: Elgison da Luz dos Santos (doutorando), Prof. Dr. Eddy Krueger (coorientador – UEL), Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: A espasticidade é uma desordem comum em pessoas que apresentam lesão no neurônio motor superior. A Escala Modificada de Ashworth (EMA) é a avaliação mais conhecida para medir os níveis deste acometimento, porém, é subjetiva. Pesquisa anterior concluiu que a mecanomiografia (MMG) apresenta correlação com os níveis de espasticidade determinados pela EMA. Objetivo: Desenvolver uma escala de avaliação quantitativa da espasticidade por meio dos sinais mecanomiográficos. Método: Avaliou-se pela EMA os grupos musculares flexores e extensores de joelho e/ou cotovelo. Simultaneamente, captavam-se os sinais de MMG, utilizando-se de um mecanomiógrafo customizado. Optou-se pelo processamento no domínio do tempo, pela mediana da amplitude absoluta (MMGamp). Desenvolveu-se um algoritmo para corrigir os valores de MMGamp em uma grandeza universal, baseado na gravidade (MMGG), que independe da instrumentação utilizada na coleta de dados. Posteriormente, obteve-se equações de ajustes dos valores de MMGG para determinar a continuidade e o corte entre os diferentes níveis da escala proposta. Durante o ajuste, correlação linear e polinomial de 2ª ordem foram testadas, sendo que a última mostrou maior fidedignidade. Na descrição dos níveis da escala, utilizou-se conjuntos numéricos que estariam contemplados tanto pela mediana como pelos valores mínimos e máximos de MMGG de cada grupo de EMA. Resultados parciais: Foram avaliados 34 membros (superiores e/ou inferiores) de 22 voluntários (39,91±13,77 anos), de ambos os sexos. A partir do delineamento das equações, desenvolveu-se a escala de avaliação quantitativa de espasticidade por meio de sinais mecanomiográficos, com seis diferentes níveis e sem haver sobreposição dos valores de MMGG entre os grupos propostos. No entanto, para aprimorar a escala, deve-se dar continuidade à coleta de dados para contemplar outros fatores que podem influenciar no ajuste da escala.

Sub-projeto 7.3: Controle de sincronia para órtese híbrida

Equipe: Maira Ranciaro (doutoranda), Prof. Dr. Percy Nohama (coorientador), Prof. Dr. Guilherme Nunes Nogueira Neto (orientador)

Introdução: tecnologias assistivas têm sido propostas para locomoção de indivíduos com lesão medular. Uma das alternativas consiste nas órteses, ativas ou híbridas. Objetivo: investigar a evocação de movimentos funcionais em indivíduos paraplégicos com lesão medular a partir de uma estratégia híbrida assistiva de membros inferiores, que associe os efeitos motores de uma órtese ativa e de um sistema de estimulação elétrica funcional (FES). Método: realizar-se-á simulação do sistema por meio dos softwares Simscape e Simulink assim como a aplicação do controlador simulado in vivo na órtese. A órtese possui como atuadores motores de corrente contínua colocados nas articulações, com um grau de liberdade e sistema de desacoplamento do joelho para aplicação da FES, no ciclo de balanço da marcha. O controle de cada articulação será realizado por meio do controlador proporcional-integral-derivativo (PID) em malha fechada, com feedback angular. O controle de sincronia de membro é responsável pelo acionamento dos controles de ambas as articulações, joelho e quadril, por meio de uma máquina de estados, a qual também é responsável pela troca de tecnologias entre órtese e FES para a fase de balanço do joelho. Para sincronia de ambos os membros, uma segunda máquina de estados será implementada. Resultados parciais: a aplicação do controlador PID mostrou-se efetivo; há, porém, necessidade de ajustes mecânicos para novos testes. Em relação à simulação, foram testados o controlador, componentes eletrônicos e uma mecânica simples de uma articulação, sendo o próximo passo a importação da mecânica da órtese, para a simulação do controlador com a órtese, a simulação da FES em paralelo com a órtese e posteriormente, do controlador efetuando a alternação de tecnologias.

Sub-projeto 7.4: Aplicativo sobre conhecimento de cinesiologia em libras: uma tecnologia educacional em saúde

Equipe: Alexsander Pimentel (mestrando), Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: A tecnologia, seja da informação ou da comunicação, fornece ferramentas que possibilitam apoiar a Educação e, logo, o processo de ensino aprendizagem, sendo, também, uma interconexão com o mundo. Constatou-se que tem havido problemas no aprendizado de termos técnico-científicos de Cinesiologia, nos cursos de Educação Física, já que são desconhecidos pelos estudantes surdos e que estes acessam a Internet para conseguirem material visoespacial que possa ajudá-los na assimilação e compreensão dos conteúdos programáticos de suas respectivas graduações. Objetivo: Nesta perspectiva, o presente projeto tem por objetivo criar um léxico padrão em Língua Brasileira de Sinais (Libras), perscrutando a terminologia anatômica internacional a partir de levantamento de dados dos sinais utilizados por alunos e alumni surdos, bem como Tradutor Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (TILS) atuantes no âmbito acadêmico. Metodologia: Para tanto, a metodologia utilizada foi qualitativa, composta por três fases e cada uma delas dividida em etapas, perfazendo um total de treze. Na primeira fase, desenvolveu-se as etapas de pesquisa exploratória; a pesquisa do Estado da Arte; seleção e composição das equipes 1 e 2 (investigativa e de desenvolvimento). Na segunda fase, direcionou-se ao desenvolvimento do Aplicativo de Movimento e Imagem em Libras Interativo (AMILI). Na terceira fase, tratou-se das etapas: do desenvolvimento e aplicação dos questionários (1 e 2); com a coleta e a catalogação dos sinais em Libras; determinação dos critérios de seleção dos sinais dos termos escolhidos; os registros em vídeos, imagens e GIFs dos termos dos 17 sinais escolhidos e a validação desses materiais pela comunidade surda via whatsapp e a análise dos vídeos, imagens e GIFs do aplicativo desenvolvido. Conforme o conteúdo programático do Curso de Educação Física e da disciplina de Cinesiologia, selecionaram-se 106 termos, sendo 53 referentes à terminologia básica de Educação Física e 53 referentes à terminologia básica dos movimentos da Cinesiologia para averiguação do conhecimento dos estudantes surdos e TILS quanto aos sinais em Libras. Resultados: Como resultado, dentre os 17 sinais questionados, somente em um sinal escolhido pela equipe 1 foi acrescentada a iconicidade sugerida por um dos sujeitos; contudo, para os demais se obteve aceitação e validação e, com isso, foram incluídos no aplicativo desenvolvido. Este aplicativo constitui-se em uma tecnologia educacional que apoiará os envolvidos direta e indiretamente no processo ensino-aprendizagem de alunos surdos, em relação à Cinesiologia no curso de Educação Física. Futuramente, pretende-se ampliar o aplicativo com os conteúdos e termos técnicos dos outros cursos do Ensino Superior do Âmbito da Saúde, desenvolvendo assim um reportório sinalizado midiático em movimento em Libras.

Sub-projeto 7.5: Jogo assistivo para auxiliar no processo de alfabetização de crianças com transtornos do espectro do autismo

Equipe: Maicris Fernandes (mestrando), Prof. Dr. Fabio Vinicius Binder (coorientador), Prof. Dr. Percy Nohama (orientador)

Introdução: As crianças que manifestam os transtornos do espectro do autismo (TEA) desenvolvem-se de forma deficitária nas áreas de comunicação e interação social, o que as leva a enfrentar dificuldades na alfabetização. Para auxiliar nesse processo, pode-se fazer uso das tecnologias assistivas digitais. Objetivo: Esta pesquisa objetiva avaliar a potencialidade do uso de jogos digitais como tecnologias assistivas de apoio ao processo de alfabetização de crianças que manifestam os TEA. Método: A pesquisa foi conduzida em uma escola de Curitiba, tendo por participantes quatro especialistas da área de educação especial cujos alunos são alfabetizados empregando o método ABACADA. O estudo foi dividido em duas fases principais: desenvolvimento e validação. Na fase de desenvolvimento, foram avaliadas as atividades do método ABACADA a fim de embasar a modelagem de um jogo digital. Os objetivos do jogo foram definidos e detalhados com foco no atendimento às necessidades especiais das crianças com TEA, tendo por resultado a criação do jogo. A fase de validação contou, inicialmente, com o treinamento de utilização do jogo aos participantes visando sua posterior aplicação. Os participantes responderam a um questionário pré-interventivo e, na sequência, realizaram junto aos alunos a aplicação das sessões de jogo de forma individual e supervisionada. Por fim, foi aplicado um questionário pós-interventivo aos participantes para colher suas impressões a respeito do jogo desenvolvido. Os dados coletados foram analisados a fim de verificar se o jogo atende aos objetivos da pesquisa. Resultados: A partir do levantamento das atividades do método ABACADA, foi desenvolvido o jogo TEAbá, com todas as suas funcionalidades focadas para atender às necessidades de crianças com TEA. O TEAbá foi aplicado em 36 sessões, cujos resultados obtidos pela observação dos participantes indicam que 91,7% dos alunos tiveram engajamento ao jogo; 81,8% dos alunos demonstraram ter gostado do jogo, sendo que 30,3% demonstraram interesse em continuar jogando. Pela avaliação dos participantes especialistas da área, o jogo TEAbá mostrou-se potencialmente útil como ferramenta assistiva para auxiliar no processo de alfabetização de crianças com TEA. Conclusões: A partir da aplicação do jogo digital desenvolvido nesta pesquisa, o TEAbá, foi possível inferir que os jogos digitais são ferramentas assistivas potencialmente úteis para o auxílio no processo de alfabetização de crianças com TEA. Ainda, pela aplicação de questionários, também pode-se verificar que os educadores voluntários da pesquisa conhecem os conceitos que evolvem o uso de tecnologias assistivas. Por fim, foi possível obter, a partir das informações qualitativas coletadas, dados quantitativos de engajamento e aceitação do jogo por parte dos jogadores autistas.

Projeto 8: Processamento de imagens médicas e modelagem 3D

Esse projeto de pesquisa engloba todos os projetos do PPGTS relacionados com as aplicações biomédicas envolvendo não somente o processamento de imagens médicas (tais como tomografia e ressonância magnética), como também a modelagem tridimensional por meio de imagens médicas e sistemas de digitalização 3D (scanners 3D). O principal foco consiste na reconstrução 3D de estruturas anatômicas do corpo humano para avaliações clínicas diversas. Desse modo, o projeto envolve tanto a geração das estruturas 3D e sua respectiva fusão e registro com outras modalidades de imagens (tais como imagens de termografia infravermelha). Adicionalmente, também inclui o design e confecção de órteses e próteses. Para citar algumas das aplicações clínicas atualmente exploradas cita-se o projeto com financiamento do CNPq (Universal), intitulado: “Imagens Térmicas Tridimensionais: Aplicação no Estudo da Glândula Tireoide”. Também menciona-se o projeto financiado com recursos da CAPES/DAAD, chamada PROBRAL, intitulado: “Potentials of thermal imaging for biomedical applications: Early detection and localization of infections and inflammatory processes in animals and human subjects”. Sendo assim, é considerado um projeto interdisciplinar, visto que envolve pesquisadores tanto da área tecnológica (por exemplo, engenheiros, profissionais da área de informática e computação) quanto da área de saúde (tais como médicos, educadores físicos e fisioterapeutas). No quesito parcerias, tem suporte de outras instituições brasileiras (UTFPR, Hospital Erasto Gaertner, Clínica de Imagens – CETAC) e também estrangeira (Rheinisch-Westfälische Technische Hochschule Aachen – RWTH Aachen University, na Alemanha). Esse projeto articula-se com a missão do programa, pois desenvolve pesquisas e soluções utilizando tecnologias inovadoras para suprir demandas na área de imagens médicas. Além disso, proporciona um maior acesso dessas tecnologias associando-as com outras tecnologias para solução de problemas na área de saúde.

Linha de pesquisa: INFORMÁTICA EM SAÚDE

Projeto 9: Desenvolvimento, Aplicação e Avaliação de Metodologias Inteligentes para suporte a Decisão em Saúde

Este projeto resulta da integração de dois outros projetos anteriores “Desenvolvimento de Metodologias” e “Aplicação e Avaliação de Metodologias”. Esta unificação dos dois projetos anteriores em um único projeto se deve ao fato de que a etapa de desenvolvimento requer a aplicação e avaliação para a efetiva contribuição científica e social. Sendo assim este novo projeto tem por objetivo desenvolver, aplicar e avaliar metodologias inteligentes para contribuir com o processo decisório em saúde. O principal foco encontra-se nos processos de descoberta, validação e disseminação de conhecimento relevante ou estratégico. Bem como desenvolver e avaliar modelagem, alimentação e qualidade dos registros em bases de dados em distintas fontes. Entre as abordagens pesquisadas destacam-se: Descoberta de Conhecimento em Bases de Dados, Mineração de Processos, Representação do conhecimento, etc. Capacitando o egresso ao seu contínuo aperfeiçoamento a partir da reflexão sobre o potencial e desafios das tecnologias emergente em saúde a partir da realização de pesquisas científicas e associação de conhecimentos das áreas relacionadas à tecnologia e à saúde. Bem como para o desenvolvimento de soluções de tecnologia em saúde inovadoras. Historicamente este projeto tem sido desenvolvido em parceria com Empresas Gestoras de Planos em Saúde, Secretaria Estadual e Municipal em Saúde e outras instituições. As pesquisas desenvolvidas no escopo deste projeto, tem sido fomentadas com taxas e bolsas da CAPES, PUCPR e Instituições do setor público, como por exemplo a CELEPAR – Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná.

Projeto 10: Extração de Dados de Prontuários de Pacientes Utilizando Padrões de Interoperabilidade Semântica entre Sistemas de Informação em Saúde

Este projeto é continuação do Recuperações de Informações incorporando aspectos de padrões de interoperabilidade semântica envolvidos no projeto Padrões para Desenvolvimento e Integração de Sistemas de Informação em Saúde. A junção destes dois projetos foi motivada pela evolução no PPGTS das pesquisas de relacionadas a recuperação de informações que incluem atualmente o mapeamento para terminologias padronizadas, como a SNOMED CT; bem como a integração de sistemas de apoio à decisão ao registro eletrônico em saúde (RES) baseados no padrão de interoperabilidade openEHR. O principal objetivo deste projeto é desenvolver e utilizar métodos para recuperar informações em bases de dados clínicos, especialmente as de prontuários de pacientes e bibliográficos. A recuperação pode ser realizada através da aplicação de tecnologias de descoberta de conhecimento, utilização de máquinas de buscas, text mining, similaridade, processamento de linguagem natural, mineração de processos, ontologias e suporte multilingual. Inclui utilização de técnicas de machine e deep learning, e mapeamento para terminologias padronizadas. O foco da recuperação de informações deste projeto também está relacionado ao estudo, desenvolvimento e aplicação novas tecnologias e metodologias para a especificação e elaboração de sistemas de informações em saúde. Para que isso seja possível são consideradas principalmente a utilização de novas tecnologias e os padrões específicos da área de saúde: arquétipos (OpenEHR), vocabulários, transmissão e comunicação. Um ponto importante neste projeto é a especificação e a avaliação do conteúdo de informações necessárias para o atendimento em saúde, formando conjunto de dados essenciais para áreas clínicas específicas e considerando-se os aspectos de usabilidade dos sistemas. Os conjuntos de dados e os sistemas de informação tem abordagem multidisciplinar englobando a medicina, enfermagem,

nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia. Os aspectos relacionados a avaliação dos sistemas e Atualmente Descrição: O objetivo deste projeto é estudar, desenvolver e aplicar novas tecnologias e metodologias para a especificação e elaboração de sistemas de informações em saúde. Para que isso seja possível são consideradas principalmente a utilização de novas tecnologias e os padrões específicos da área de saúde: arquétipos (OpenEHR), vocabulários, transmissão e comunicação. Um ponto importante neste projeto é a especificação e a avaliação do conteúdo de informações necessárias para o atendimento em saúde, formando conjunto de dados essenciais para áreas clínicas específicas e considerando-se os aspectos de usabilidade dos sistemas. Os conjuntos de dados e os sistemas de informação tem abordagem multidisciplinar englobando a medicina, enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia.

Projeto 11: Métodos e Instrumentos para Desenvolvimento de Terminologias Padronizadas

As terminologias são definidas como linguagens de especialidade. Elas possuem funções comunicativas, pois denominam, descrevem, sintetizam e organizam termos que representam uma área de conhecimento. A ausência de um sistema de documentação padronizado na área da saúde pode resultar em um sistema de informação inadequado, que por sua vez, gastará recursos significativos para criar, armazenar e recuperar informações. Nesse contexto, as terminologias são consideradas tecnologias de informação em saúde. Uma das terminologias padronizadas da área da Enfermagem é a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®), incluída na família de classificações da Organização Mundial da Saúde, como classificação relacionada, que tem a Classificação Internacional de Doenças como núcleo central. A CIPE® possui 4.475 conceitos, organizados em ontologia, distribuídos em modelo multiaxial de sete eixos. Ela é considerada uma terminologia combinatória, enumerativa e de referência, sendo divulgada nova versão bianualmente. Por sua extensão e complexidade, desde 2008, o International Council of Nurses (ICN) incentiva o desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da CIPE® e o Brasil vem contribuindo por meio de inúmeros subconjuntos ainda não validados clinicamente. Em seu ciclo de desenvolvimento, são necessários: construção de termos/conceitos; validação de conceitos; tradução e adaptação transcultural; mapeamento com outras terminologias; e validação clínica. O presente projeto de pesquisa tem como objetivo elaborar métodos para distintas etapas do ciclo de desenvolvimento de terminologias padronizadas; e construir e validar instrumentos para tais etapas. Embora a base empírica principal seja a CIPE®, não se limita a ela, pela sua característica de equivalência de termos com outras classificações, à exemplo da SNOMED-CT e a NANDA Internacional. Para operacionalizar a metodologia, o projeto inclui estudantes de graduação, mestrado e doutorado, bem como parcerias com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® no Brasil, sediado na Universidade Federal da Paraíba, e com pesquisadores de outros programas de pós-graduação no Brasil e em Portugal. Espera-se que o método e os instrumentos elaborados possam ser utilizados por pesquisadores que se dedicam a elaboração de subconjuntos terminológicos da CIPE®, reduzindo a limitação decorrente da falta de critérios padronizados e possibilitando o uso, na prática assistencial, de subconjuntos validados; assim como o uso de tais produtos como base para desenvolvimento e atualização de outras terminologias da área da saúde. O presente projeto é fruto da fusão de três projetos desenvolvidos no PPGTS desde 2010, e que historicamente tem oferecido produções relacionadas aos métodos e instrumentos que sustentam o desenvolvimento de terminologias padronizadas. Este projeto está articulado com a missão do PPGTS e com objetivo de contribuir para o aprimoramento de tecnologias em saúde; e sustenta as competências relacionadas à necessidade de realizar pesquisa associando conhecimentos da área da saúde e das tecnologias de informação, e de desenvolver soluções em saúde de forma interdisciplinar.

Exigências para Obtenção de Títulos

Para a obtenção do Grau de Mestre, o aluno deverá concluir o curso com o mínimo de 40 cr (quarenta créditos), distribuídos em: disciplinas de formação pedagógica e/ou técnico-científicas na área de concentração (18 cr), Seminários Avançados (2 cr), Estágio Docência (2 cr) e Pesquisa e elaboração da Dissertação finalizada com a defesa e aprovação (18 cr). Para a obtenção do título doutor em Tecnologia em Saúde, o discente deverá concluir o curso com o mínimo de 64 cr (sessenta e quatro créditos), distribuídos em: Disciplinas (24 cr), Pesquisa e elaboração da Tese finalizada com a defesa e aprovação (36) e Seminários científicos (4).

Impacto na Sociedade

Contribuir para o desenvolvimento e a ampliação do acesso às tecnologias em saúde pela população brasileira, atuando de forma coordenada

  • na formação de mestres e doutores capazes de criar soluções inovadoras por meio da integração de conhecimentos das áreas relacionadas à saúde e à tecnologia;
  • no desenvolvimento de pesquisas científicas aplicadas à saúde humana visando a criação ou o aprimoramento de tecnologias relevantes e acessíveis à sociedade;
  • na realização de trabalhos técnicos, colocando as competências dos profissionais envolvidos no programa a serviço da sociedade, primando pela ética, imparcialidade e seriedade.

Plano de Desenvolvimento Institucional

A PUCPR, desde 2011, possui um projeto denominado Excelência no Stricto Sensu, com o objetivo de internacionalizar os programas para atingirem os conceitos 6 e 7 e para promover a transdisciplinaridade e a inovação nas diferentes áreas do conhecimento, especialmente em suas áreas estratégicas. Alguns dos diferenciais dessa proposta são o PIBIC Master (permite que estudantes talentosos cursem simultaneamente a graduação e a pós-graduação stricto sensu e desenvolvam parte de sua pesquisa em uma instituição estrangeira muito bem qualificada), a sintonia com a sociedade e o foco em inovação.

A instituição deve estar ainda em constante preocupação com mudanças de necessidades da sociedade, com alinhamento/realinhamento à critérios da CAPES e orientada a desenvolver-se internacionalmente, tendo a internacionalização como seu grande norteador na busca de qualidade em ensino e pesquisa.

Cada programa de Pós-Graduação deve atender aos critérios fixados pelo comitê da área a qual pertence, portanto, o planejamento estratégico de cada programa e a fixação de critérios de funcionamento necessitam considerar essa realidade.

Os critérios da área precisam ser objeto de discussão anual no âmbito do programa, para a adoção de ações corretivas necessárias e adequadas no decurso do quadriênio. Cada programa tem o compromisso de estruturar e readequar anualmente seu planejamento estratégico em busca da excelência. Além disso, os programas são estimulados a repensar suas linhas de pesquisa de forma a se adaptar às rápidas mudanças que ocorrem nos cenários internacional e nacional.

Esse dinamismo e flexibilidade da Pós-Graduação deve sempre satisfazer o critério de qualidade tanto na formação de mestres e doutores como no desenvolvimento da pesquisa e inovação, visando essencialmente o aprimoramento da sociedade. Desta forma, é solicitado anualmente uma revisão do planejamento estratégico de cada programa contendo, pelo menos, os tópicos:

i. Missão e Visão do programa;

ii. Parecer anual resumido de avaliador externo; a avaliação anual por membro externo é uma prática institucional realizada desde 2006, que permite avaliar anualmente o desempenho de cada programa segundo critérios da área;

iii. Pontos fortes, fracos, oportunidades e riscos (Elaboração da matriz SWOT evidenciando fatores externos e internos), tendo em vista os objetivos para os quadriênios atual e seguinte;

iv. Metas (objetivos quantificáveis) estabelecidas para a consolidação e desenvolvimento dos pontos fortes e tratamento dos pontos fracos;

v. Ações (processos) necessárias para atingir as metas, responsáveis e instrumentos de acompanhamento; neste tópico o coordenador e colegiado devem se envolver para  pensar em redimensionamento de corpo docente e de corpo discente, critérios para credenciamento/recredenciamento, infraestrutura, processo de seleção, estratégias para aumento de captação de recursos, de citações e de inovação dentre outros itens;

vi. Texto preliminar de autoavaliação do programa, cobrindo os últimos quatro anos e com descrição contendo pelo menos: etapas do processo de autoavaliação; análise dos resultados e alcance de metas; ações necessárias para sua consolidação e internacionalização;

O documento do PDI (PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL) apresenta os planejamentos estratégicos de todos os programas alinhados ao planejamento institucional, contendo Missão, Visão, Matriz SWOT, CANVAS e road map, provendo informação sobre necessidades e pretensões dos programas para os quadriênios 2017-2020 e 2021-2024 de avaliação da CAPES.