Já ouviu falar sobre o perito criminal farmacêutico? Possivelmente já viu esse profissional em filmes e séries
Ciências Forenses: veja como o curso de Farmácia da PUCPR te prepara para ser um perito criminal, saiba mais sobre essa carreira e como são as aulas do curso
Se você ama maratonar séries de investigação criminal como Criminal Minds, Law & Order, Mind Hunter, entre outras, já deve ter visto um perito criminal em ação e como as habilidades desse profissional são necessárias para desvendar um crime.
Mas, além de ser formado em séries, já pensou em seguir a carreira de perito criminal? O profissional que atua em uma das áreas periciais com maior demanda no mercado é o perito criminal farmacêutico. Que tal conhecer um pouco mais sobre como se tornar um?
Devido a multifuncionalidade que a área de Farmácia abrange, o farmacêutico é capaz de realizar as perícias laboratoriais demandadas para elucidação dos crimes. A perícia laboratorial é, portanto, um exame complementar que contribui tecnicamente o inquérito policial ou processo penal. Estes exames envolvem as grandes áreas da Ciência como a Química e Biologia.
“O perito criminal irá trabalhar dentro das várias áreas da Farmácia, como por exemplo genética, química, bioquímica, hematologia e toxicologia. Dentro das Ciências Forenses você tem estas mesmas áreas, só que com o objetivo de esclarecimento, por exemplo de um crime ou de uma lesão, ou em um ambiente que você possa detectar material biológico”, explica o professor Sergio Fontoura, professor de Ciências Forenses da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUCPR.
Como é uma aula de Ciências Forenses?
Em suas aulas, além de apresentar casos reais em que é preciso chegar a uma conclusão que elucide um crime por meio de testes, o professor Fontoura realiza algumas práticas com os estudantes, como a identificação de sangue.
Já ouviu falar do Luminol? É claro! Todo especialista em CSI sabe a função desse famoso reagente utilizado para identificar a presença de sangue em locais ou em roupas, mesmo após terem sido lavadas.
Além de identificarem a presença de sangue em um ambiente fictício no local, os estudantes levam as amostras para identificarem em laboratório se, em primeiro lugar, é sangue humano, e comparar com o sangue da vítima e suspeito, ou ainda identificar que se trata de uma terceira pessoa.
“Em uma das práticas nós colocamos sangue humano, de animal e outro líquido vermelho em roupas para que os estudantes possam fazer os testes e aprender na prática como é a rotina de um perito criminal”, explica o professor.
Quais são as áreas dentro da Perícia Criminal Farmacêutica?
Não é à toa que Ciências Forenses é assim, no plural, Fontoura esclarece que essa é uma grande área e no mercado existem diferentes atuações. Conheça cada uma delas:
Hematologia Forense
Identifica sangue “in natura”, se é humano ou não, tipagem sanguínea, etc.
Toxicologia Forense
Analisa agentes tóxicos em matrizes biológicas, substâncias lícitas ou ilícitas, drogas de abuso e dosagem alcoólica.
Química Forense
Analisa combustíveis e bebidas adulteradas, além de resíduos de disparo de arma de fogo, acelerantes e resíduos de incêndio, explosivos, combustíveis, tintas e fibras etc.
Genética/DNA Forense
Utiliza o conhecimento e das técnicas de genética e de biologia molecular para aplicação em testes de paternidade, identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos presentes em resíduos, provas ou até mesmo num cadáver.
Bromatologia Forense
identifica falsificações, adulterações, ou qualquer alteração em alimentos e bebidas, inclusive a presença de venenos. Esse perito auxilia na defesa do consumidor e em casos de tentativa ou consumação de homicídio por veneno em alimentos ou bebidas, ou ainda no crime de falsificação de produto.
E aí, você já sabia que o curso de Farmácia da PUCPR prepara o estudante para atuar nesse mercado também?
Saiba mais sobre essa e outras áreas de atuação na página curso aqui