Intercâmbio e TCC decisivos para a carreira profissional
Durante os estudos nos EUA, Erich focou em uma área que fez a diferença para que ele fosse contratado no Brasil
Fazer um intercâmbio não estava nos planos de Erich de Mello quando começou a graduação em Engenharia Civil na PUCPR. O início da vida acadêmica já traz muitas informações para processar e, muitas vezes, esse tipo de experiência não entra no radar. Aquela “pulga atrás da orelha” veio quando os amigos começaram a ir para o exterior, e ele percebeu que poderia ser uma boa oportunidade.
Começou a pesquisar e, como já tinha a referência dos colegas, decidiu tentar o processo para a Austrália. Porém, não conseguiu a colocação necessária para embarcar. Foi aí que o PUCPR International ganhou um papel especial na história de Erich, para além do acompanhamento: depois do primeiro resultado, a equipe proativamente buscou uma instituição que encaixasse nas necessidades do Erich e vice-versa, e o chamou para uma conversa, para mostrar a nova oportunidade. “Se não fosse por eles, acredito que eu não teria feito o intercâmbio, porque iria desistir. O PUCPR International que buscou essa opção e me ajudou muito”, conta Erich.
Em 2017, então, o estudante partiu para um período de seis meses de estudo na North Carolina State University, nos Estados Unidos. E essa é uma daquelas boas coincidências da vida: a NCS, como a instituição americana costuma ser chamada, tem um dos programas mais conceituados do país na área de Engenharia. Ou seja: ainda mais adequado à formação e objetivos profissionais do futuro engenheiro, do que a opção que ele havia feito inicialmente.
Decisões que direcionam o futuro
Muito além da oportunidade de viver e estudar em outro país, o intercâmbio teve um impacto direto na vida profissional de Erich. Na NCS, ele focou os estudos em infraestrutura de transportes, área mais consolidada nos Estados Unidos. Com esses conhecimentos, fez o Trabalho de Conclusão de Curso comparando os modelos americano e brasileiro, o que foi decisivo para que ele conquistasse um trabalho na empresa em que atua hoje. “Quando viram no meu currículo que eu tinha estudado bastante o assunto, tanto no intercâmbio quanto no TCC, isso se tornou um diferencial e a minha contratação foi bem rápida”, conta Erich.
A evolução pessoal de Erich também foi significativa. Morando em outro país, em um Housing da NCS, dividindo quarto com mais dois colegas da Universidade, ele precisou se comunicar, o que foi fundamental para trabalhar a timidez. Assim, Erich voou: durante o intercâmbio participou de dois eventos da universidade americana, apresentando o Brasil e a PUCPR. De volta a Curitiba, envolveu-se com o IExchange, que acolhe estudantes estrangeiros que chegam à PUCPR. “Isso alavancou minha habilidade de comunicação, com certeza”.
Intercâmbio que reverbera no futuro
E Erich pegou gosto por estudar fora e aproveitar os conhecimentos no Brasil. “Fui picado pelo bicho do intercâmbio”, brinca o engenheiro, que se formou no ano passado. No começo de 2020, ainda antes de as fronteiras fecharem por conta da pandemia, ele voltou aos EUA, dessa vez para um curso de um mês na área de gestão. Mesmo ainda não liderando equipes, ele já está se preparando para isso: “é um objetivo no futuro”, conta.