Durante a pandemia, Sara começou a ter dificuldades em uma matéria que cursava no mestrado. Formada em Fisioterapia pela PUCPR e estudante ouvinte do mestrado em Tecnologia da Saúde, a parte de exatas não era seu forte. Já para Matheus, que está no 6º período de Engenharia da Computação, era uma área fácil. Conversando pelas redes sociais, ele passou a ajudar Sara com os estudos, já que os dois se conheciam por conta da igreja. Era o começo de uma história que renderia uma parceria acadêmica e outra para a vida.

“A PUCPR sempre foi um lugar onde pude me encontrar, é meu refúgio. É um lugar muito especial pra mim e pra ela também”, conta Matheus, que foi motivado pelo carinho do casal com a Universidade para pedir a mão da então namorada no Câmpus Curitiba. Após 8 meses de relacionamento, ele preparou a surpresa.

O pedido dele

A ideia original era pedir a mão dela na Concha Acústica, mas o nervosismo atrapalhou. Enquanto Sara foi buscar um livro na Biblioteca Central, Matheus ganhou tempo dizendo que não tinha trazido a carteirinha e não poderia entrar. Foi esperá-la, então, ao lado da Arena Digital – onde encontrou um time de apoio inusitado. “O pessoal ali da Paróquia não sabia da ideia, mas foram muito atenciosos. Ficaram lá com a minha mãe, quiseram tirar fotos e publicar no Instagram”, conta o estudante.

O carinho do padre Luciano Toller e dos demais colaboradores da Paróquia Universitária Jesus Mestre tocou o rapaz. “Mostra que não é só uma universidade, onde tem professor e estudante. Vai muito além, as pessoas têm interesses em comum, e é muito gratificante fazer parte dessa família”.

O pedido foi uma grande surpresa para Sara. “Eu fui para o Câmpus pegar a assinatura de um professor e um livro. Quando saí da Biblioteca, me levaram para perto da Arena Digital, de costas. Quando olhei para trás, vi todo mundo. Ele se declarou pra mim e pediu minha mão”, relata.

O pedido dela

Além do relacionamento, a PUCPR também uniu Sara Alves e Matheus Ramos no caminho acadêmico. Se for aprovada para uma bolsa no mestrado, a mais nova noiva da Universidade pretende propor um projeto de aplicativo de fisioterapia – que precisará da ajuda de alguém muito especial da área de Computação para se tornar realidade.

Matheus, é claro, aceitará esse pedido. “Quando entrei na faculdade, tinha aquela visão de que saúde era uma coisa, e tecnologia era outra. Os professores começaram a abrir meus olhos para as possibilidades de pontes. A interação que tive com a Sara, como casal e como estudantes, me ajudou a abrir minha visão para isso, e agora teremos um projeto juntos”, conta o noivo.