Acadêmicos da PUCPR participam da ação social no Pequeno Cotolengo do Paraná
No local, eles auxiliam os professores em atividades que estimulam o desenvolvimento dos beneficiários com multidificiências
Um dos objetivos do Projeto Comunitário é promover, aos estudantes da PUCPR, a vivência em uma realidade social para que eles possam levar mais qualidade de vida às pessoas em situação de vulnerabilidade. Um exemplo são as ações sociais que acontecem no Pequeno Cotolengo do Paraná – Dom Orione, em prol das pessoas com multideficiências. No local, os estudantes têm a oportunidade de auxiliar os professores em atividades de: artes visuais; música, teatro e dança; comunicação e literatura; corpo e movimento; costura; horta e jardinagem.
André Felipe Carneiro, estudante de História, falou sobre a experiência em participar da atividade de comunicação e literatura. “Eu já conhecia a instituição e escolhi fazer o Projeto Comunitário aqui pelo fato de eu ter uma deficiência física leve, pois é sempre legal ver que mesmo que a gente tenha uma dificuldade, podemos ajudar outras pessoas. Isso foi algo que me motivou, principalmente por já ter essa compreensão de sentir algumas dificuldades na pele e saber que posso ajudar outras pessoas que também têm dificuldades”.
“Fazer o Projeto Comunitário me surpreendeu bastante, pois a gente sempre vai olhar e conhecer uma realidade que muitas vezes não temos. E esse conhecimento, ver com outra perspectiva, é maravilhoso, porque nos complementa como ser humano a pensar e olhar para o outro de uma forma mais compreensiva e, como eu pretendo ser professor, ter esse contato com as pessoas e participar dessa atividade está sendo bem importante”, destacou André.
Em um dos momentos da atividade, André ajudou a professora Eliane do Rocio Accordi a contar história. “Nós contamos a história “o menino de todas as cores”, trabalhando o tema sobre a diversidade, onde interagimos e estimulamos os assistidos a participarem. São atividades que buscamos o desenvolvimento e melhor qualidade de vida para eles”, explica a professora. Sobre o auxílio do estudante, a professora complementa. “O André tá de parabéns, pois desde o primeiro dia demonstrou bastante interesse e vem desenvolvendo a atividade com bastante motivação”.
Para Edna Aita, coordenadora pedagógica, a presença dos estudantes faz a diferença à instituição. “Essa humanização é muito importante. Percebemos que os acadêmicos chegam aqui meio tímidos e receosos, pois muitas vezes nunca tiveram um contato com uma pessoa com deficiência. E no dia a dia eles vão vivenciando essa realidade com nossos assistidos e muitos, depois que terminam, retornam para fazer visitas ou como voluntários. A gente espera que essa parceria, que já tem longos anos, continue, pois faz muita diferença para os nossos assistidos. Normalmente aqui a gente aprende mais do que ensina”, ressalta.
Na PUCPR os estudantes recebem dois diplomas: o da graduação e o de Gente Boa. Além de formar profissionais de excelência, a instituição se compromete em também formar pessoas comprometidas com a sociedade e suas necessidades.
Conheça o Projeto Comunitário.