Após realizar o Projeto Comunitário da PUCPR, estudantes continuam contribuindo nas instituições
Ações de alimentos e reforço escolar fazem parte da iniciativa
Participar do Projeto Comunitário é uma experiência de solidariedade e empatia com o próximo. A PUCPR além de formar profissionais para o mercado de trabalho também forma Gente Boa, que sabe a importância das pequenas ações para o bem coletivo, que podemos ir mais longe juntos.
Esse é o caso dos estudantes Gustavo Silva Barossi, do curso de Jornalismo, e Samuel Chimenes Ribeiro, do curso Licenciatura em Música, que fizeram a ação social do Projeto Comunitário no ano passado e, depois de vivenciarem a realidade das instituições, continuaram contribuindo.
Gustavo participou do Projeto Comunitário na Associação de Proteção à Infância Vovô Vitorino. Após finalizar sua ação social e ainda sensibilizado com a causa da instituição, que atende à comunidade do bairro Tatuquara e região, decidiu colaborar além do que já havia feito. Para isso, organizou uma rifa solidária e com o dinheiro arrecadado comprou grande quantidade de alimentos de maior necessidade para o local: óleo de soja, bolacha e leite.
“Quando eu participei do Projeto Comunitário na instituição, percebi que o trabalho social deles era muito bem-organizado e eficiente para a região. Foi então que pensei em fazer algo a mais e trazer um reforço para eles. Conversei com um amigo que é tatuador e, que também se dispôs a ajudar, e assim fizemos uma rifa valendo uma tatuagem. Todo o dinheiro arrecadado foi revertido em compras de alimentos. Meu amigo fez o trabalho da mão de obra da tatuagem e eu fiz toda a parte de compra e entrega dos alimentos”, explicou Gustavo.
Após a entrega, Gustavo falou sobre a sua satisfação e a vontade de continuar ajudando. “O sentimento é de gratidão, pois o que fazemos é o mínimo diante dos problemas de muitas pessoas e no final acaba recompensando tanto para nós e mais ainda para quem recebe. A instituição realiza um trabalho muito organizado, mas precisa da nossa ajuda, por isso eu quis fazer essa ação e planejo, eventualmente, realizar mais entregas para continuar ajudando as pessoas”, destacou.
Já o estudante Samuel fez o Projeto Comunitário na escola Marista Escola Social Eunice Benato, onde desenvolveu a atividade de reforço na Língua Portuguesa. Durante a atividade, ele sugeriu, junto à instituição, abordar essa disciplina de uma maneira diferente. “Trouxe meu violão e fui criando propostas de atividades com música, desconstruindo um pouco a ideia do português tradicional, mas dentro da realidade das crianças”, comentou.
“Quando a gente percebe, o tempo para fazer o Projeto Comunitário passa muito rápido e para não perder o vínculo, principalmente com as crianças, eu solicitei à coordenação para continuar com eles aqui e deu certo”, ressaltou Samuel.
“Tem sido muito legal, uma troca de experiências, pois eu tenho aprendido muito com eles. Estamos fazendo música, mas ela está ensinando alguma coisa, traz uma reflexão sobre a vida, o meu dia a dia, o meu comportamento e como eu posso mudar a minha realidade através do conhecimento e da música”, explicou.
Neste semestre, novos estudantes já iniciaram as ações sociais do Projeto Comunitário em diversas instituições sociais parceiras da PUCPR nos Câmpus de Curitiba, Londrina, Maringá e Toledo.