As novas relações no mercado de trabalho
Gerações X, Y e Z estão se misturando nas empresas; entenda as diferenças entre elas
Há um novo perfil de profissionais entrando no mercado de trabalho. A chamada geração Z – daquelas pessoas que nasceram no fim dos anos 1990 – coloca mais um pouco de molho em uma mistura de diferentes perfis que integram o mercado de trabalho. Eles se misturam aos Baby Boomers (nascidos de 1946 a 1964), a geração X (nascida entre 1960 e 1980) e a geração Y (de 1981 a meados de 1990).
Enquanto os grupos anteriores se acostumaram com a estabilidade e longos períodos em um emprego, os perfis mais recentes (Y e Z) englobam uma categoria de profissionais que busca liberdade para trabalhar, não tem a estabilidade como premissa e, em muitos casos, opta por atuar por projetos para não permanecer em tarefas repetitivas, dentro de uma rotina empresarial.
Junto à essa mistura, há a necessidade de inserir as recentes mudanças de legislação – que inclui o trabalho intermitente, o remoto (home office), a terceirização de atividades-fim – dentro desse aspecto. No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) datava da década de 1940 e, embora tenha recebido algumas atualizações, foi a primeira vez que sofreu uma reforma mais ampla.
As diferenças
O Projeto Draft – que visa cobrir a inovação disruptiva no Brasil – apresenta perfis das diferentes gerações. Veja as diferenças entre elas:
Geração X – Embora haja discordâncias a respeito dos anos, trata-se do grupo de pessoas que nasceu entre 1965 e 1978. Uma de suas principais características é a busca da recompensa pelo mérito, o respeito à hierarquia, estando disposta a trabalhar duro para atingir os seus propósitos. Outro ponto importante: foi uma geração que cresceu sem a proximidade da tecnologia, além de ter um perfil de relacionamentos mais afetivos. Tiveram estabilidade e relações de emprego mais duradouras, além de reconhecerem a importância do trabalho em equipe.
Geração Y – Também conhecidos como millenials, esse grupo de pessoas nasceu a partir de 1979. Ou seja, tiveram grande influência da tecnologia – videogames e computadores – desde a sua infância. Ao contrário do grupo anterior, essas pessoas têm mais restrições à normas e procedimentos rígidos, como a hierarquia empresarial, e procuram, em muitos casos, formas de conquistar os seus objetivos de maneira individual. Uma de suas características é o desejo constante por novas experiências e a busca por liberdade, inovação e informalidade.
Geração Z – Nascidos a partir de 1994 e também conhecidos por post-millenials, essas pessoas são nativos digitais – a tecnologia é quase uma extensão de seus corpos –, tendo a internet como algo tradicional em suas vidas. Uma de suas características é a busca pela autorrealização, sem a necessidade de elevadas remunerações. Buscam relações menos rígidas, tanto na vida pessoal quanto profissional, não se vinculando a instituições, países ou um círculo social. Contam com grande capacidade para absorver e lidar com inúmeras informações, mas não costumam se concentrar naquilo que não os atraem.
Por que entender isso?
Essas classificações são generalizações – o ano em que nasceu não determina a complexidade de um indivíduo – usadas por muitas empresas no momento de estabelecer seus públicos-alvo em estratégias de marketing e comunicação, mas conhecer esse perfil pode render efetividade na forma de se comunicar também com os colaboradores e com os consumidores, prospects e stakeholders.
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