Falar com Bruna Broch Lopez sobre intercâmbio é abrir uma caixinha de lembranças recente. Ela estudou durante seis meses na Universidade Católica de Córdoba, na Argentina, em 2019. E a empolgação com a experiência flui livremente em cada uma das falas da estudante de Medicina Veterinária. Completamente contagiante.

Bruna deixou a ideia do intercâmbio maturando durante a graduação e foi só no penúltimo ano da faculdade que decidiu colocar essa opção em prática. Segundo ela, foi um momento importante para que pudesse enxergar a vida universitária e os caminhos futuros por uma perspectiva diferente. “Eu estava muito perdida entre as diversas opções da veterinária, então queria ver por um outro ângulo, perceber caminhos que o intercâmbio pudesse me dar. Sempre gostei da clínica de bovinos, queria trabalhar com gado de corte. No intercâmbio, decidi estudar isso em uma perspectiva de negócios e, hoje, penso em entrar em uma empresa como trainee, por exemplo”.

Além de ter escolhido a Universidade Católica de Córdoba por oferecer uma boa estrutura para a área de Medicina Veterinária, a opção por uma instituição latino-americana se deu pelo aprimoramento do idioma – Bruna estudava espanhol há dois anos – e pelo custo de vida mais baixo. “É claro que seria incrível melhorar o inglês, mas eu queria essa experiência internacional e viver nos Estados Unidos, por exemplo, seria bem mais caro”, explica. “Escolher uma universidade na América Latina me permitiu fazer isso, sem que eu precisasse gastar muito”.

Bruna recebeu uma bolsa que a ajudou com os gastos de passagem aérea e hospedagem no primeiro mês na Argentina, porém, todos os estudantes que fazem intercâmbio pela PUCPR ficam isentos das mensalidades do curso durante o período no exterior, além de não precisarem pagar mensalidade na instituição estrangeira. Dessa forma, podem usar o dinheiro para as despesas do intercâmbio, o que foi fundamental para Bruna viver na Argentina. “Tenho muito orgulho de ter feito intercâmbio na América Latina. As universidades do convênio são de ponta e a possibilidade de conviver com pessoas dos países próximos, de trocar experiências com eles não tem preço. O Brasil, inclusive, é muito respeitado”, defende Bruna.

Múltiplas experiências

Em uma multiversidade como a PUCPR, os estudantes são incentivados a explorar suas múltiplas possibilidades, e foi exatamente isso que a Bruna fez. Ela foi assessorada pela equipe do PUC International, responsável pelos intercâmbios da Universidade, e se preparou durante seis meses. Nesse meio tempo, decidiu que exploraria, também, conhecimentos fora de sua área de atuação e conseguiu fazer um estágio prático, estudar inglês voltado ao agronegócio, além de marketing.

“O estágio foi de um mês em um esquema volante, no qual eu ficava uma semana em cada fazenda disponibilizada pela Universidade, estudando coisas diferentes”, explica a estudante. “Acho que quando a gente vai para um intercâmbio, precisa buscar algo extraclasse ou diferente do que você teria normalmente no curso. Perguntar a si mesmo ‘o que aquela universidade pode me proporcionar de diferente?’ e pesquisar isso na instituição de destino”.

Para quem pensa em fazer um intercâmbio, Bruna aconselha estar aberto às possibilidades que surgem e não deixar de lado as experiências culturais e de lazer, que são importantes para gerar conexões com outras pessoas, ampliar conhecimentos e aprimorar habilidades comportamentais. “Eu comecei a mapear os problemas possíveis e aprender com os erros durante algumas viagens que fiz, por exemplo. Você entende, ao fazer a mala, que precisa de planejamento e de saber o que levar em caso de mudança no tempo. Isso é algo que você consegue aplicar para a vida toda”, observa.

Além disso, é importante se preparar psicologicamente e saber que problemas vão surgir. “O PUC International ajuda muito nessa preparação, mas você tem que saber que vão existir momentos de felicidade e outros mais difíceis”, recomenda Bruna. “Acho que o mais difícil, para mim, eram os constrangimentos com o idioma e as diferenças culturais, de não saber que as coisas são de um jeito e não de outro, mas isso faz parte, você tem que tentar encarar de um jeito leve”.

Para Bruna, as dificuldades e os medos sempre existem, mas, mesmo assim, a experiência vale a pena. “A gente tem que se aventurar. Esse intercâmbio mudou a minha vida. Talvez tenha sido a coisa mais importante que eu fiz até agora. Então, se estiver com medo, vá com medo mesmo!”, brinca.

Intercâmbio PUCPR

As inscrições para o Programa de Intercâmbio da PUCPR, para o primeiro semestre de 2021, estão abertas e vão até o dia 7 de agosto. Para se inscrever e viver uma experiência tão incrível quanto a da Bruna, acesse o Edital de Seleção.