O Hospital Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, em parceria com a Diretoria de Pessoas e Cultura (DP&C) e o curso de Enfermagem da PUCPR, realizaram um processo seletivo para estudantes atuarem nos hospitais.

O processo seletivo avaliou notas, frequências e comportamento. As mais bem classificadas da graduação de Enfermagem foram Caroline Duarte Bernardes, Cristine Moecke, Karina Munhoz e Vanice Wentz. Elas se conheceram durante o curso, no qual a parceria e amizade foram desenvolvidas ao longo dos trabalhos e estágios.

Para Caroline, que escolheu cursar enfermagem pelo vínculo de cuidado que teve com a avó, ser aprovada no processo seletivo foi uma emoção e tanto. A estudante soube da parceria no segundo semestre de 2021, quando estava no 7º período do curso. A partir daí, nasceu uma pontinha de esperança de ser uma das selecionadas.

Além do conteúdo passado durante as aulas, os estágios realizados na PUCPR permitiram que os professores conhecessem melhor as estudantes durante os 4 anos de graduação. “Eles foram essenciais não apenas para o nosso ensino, mas para nos proporcionar segurança em exercer a nossa profissão com maestria”, destaca Caroline.

Classificação

Quando chegou o momento de conferir a lista das selecionadas, Caroline ficou muito contente por ela e pela sua família que sempre a apoiou. “Ver meu nome na lista com certeza está no top 5 de momentos mais felizes da minha vida”.

Cristine Moecke também ficou muito ansiosa pelo resultado. Apesar de ser uma boa aluna, ela ainda sentia o frio na barriga de ser ou não uma das selecionadas. “Ao longo do dia eu me questionava mais e mais. Quando saiu o edital e meu nome estava lá, foi um grande alívio e comemorei com toda a minha família. Além de me formar com boas notas, consegui um emprego pela minha dedicação e esforço durante a graduação”, conta.

No dia que Karina Munhoz recebeu a notícia foi uma alegria imensa. “É uma felicidade incalculável combinada com um sentimento de gratidão e dever cumprido. Ser selecionada para essa vaga, após quatro anos de dedicação, é ter a certeza que todo meu esforço valeu a pena”, diz.

Vanice Wentz conta que também se sentiu muito feliz e realizada quando soube que trabalharia nos hospitais. “Só acreditei que fui aprovada quando vi meu nome na lista. Trabalhar no primeiro emprego como enfermeira é um sonho que estou realizando”.

Enfermagem

Caroline percebeu que gostava de cuidar das pessoas quando estava com sua avó. Assim, decidiu cursar Enfermagem. “Minha avó faleceu poucos dias depois que finalizei todas as matérias. Sinto como se a última missão dela fosse me formar como enfermeira”.

No curso de Enfermagem, Caroline ficou apaixonada pela docência enquanto fez uma monitoria na Escola de Medicina, ela também se identificou como pesquisadora quando apresentou artigos em Congressos.

A estudante Cristine acredita que foi Enfermagem que a escolheu. No dia da inscrição para o vestibular ela optaria por Design, mas trocou para o curso de Enfermagem. Durante a graduação, ela se apaixonou pela carreira.

Karina decidiu cursar enfermagem por causa do processo de cuidado e assistência direta ao paciente. “Acho fundamental um atendimento de qualidade e humanizado dentro dos serviços de saúde e vi a possibilidade de fazer a diferença no atendimento dentro da enfermagem”, detalha.

Assim como as demais colegas, Vanice ingressou no curso por causa do amor e zelo em cuidar das pessoas. “Esse sentimento ficou evidente, principalmente, depois que me tornei mãe. A dedicação e respeito ao próximo me fizeram escolher essa profissão linda e com toda certeza foi a melhor escolha que fiz”, conta.

Expectativa

As estudantes estão muito empolgadas com a oportunidade de atuarem nos hospitais do Grupo Marista e a previsão de início é no primeiro trimestre de 2022. Elas esperam que a nova fase seja de muito aprendizado e realizações. Além de gratas a PUCPR e ao Grupo, elas desejam retribuir o que aprenderam durante a graduação.

A iniciativa da parceria entre a PUCPR e os hospitais vai ao encontro do pilar de Excelência no Ensino da Instituição e dos valores Marista de saúde; interação, conectividade e mercado de trabalho.

“Ao longo da graduação, os Hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat são campo de estágio e pesquisa para os alunos da Escola de Ciências da Vida e da Saúde, mas também queremos que os recém-formados enxerguem nossas instituições como referência no mercado de trabalho. Com essa iniciativa, vamos ganhar ainda mais sinergia entre a academia e os hospitais, e formar profissionais cada vez mais preparados de forma técnica e prática”, explica o Dr. Álvaro Luis Lopes Quintas, Diretor Geral da Área de Saúde.

Acolhida nos hospitais

José Octávio, diretor do Hospital Marcelino Champagnat, contou sobre o grande desafio que tem sido encontrar profissionais de saúde no mercado, especialmente com a qualidade da formação oferecida pela Universidade, e que as novas enfermeiras têm um diferencial importante: “elas já conhecem e trazem consigo os valores Maristas, que são uma realidade para nós no dia a dia”, observa.

O diretor do Hospital Universitário Cajuru, Dr. Juliano, por sua vez, destacou a caminhada das profissionais, que se formaram na PUCPR e, agora, poderão atuar nos hospitais do Grupo Marista. “Temos o desafio de transformar o sistema de saúde, que passou por tantas dificuldades durante essa pandemia, e vocês fazem parte disso”, salientou, durante sua fala às enfermeiras.

Ana Beatriz Costa, coordenadora da graduação em Enfermagem, acompanhou a trajetória acadêmica delas e compartilhou a alegria de ver as meninas formadas e já atuando. “Essa foi a primeira turma da parceria, mas tenho certeza que é só o começo”, comentou.