Durante as atividades do Projeto Comunitário no Hospital Universitário Cajuru, estudantes da PUCPR tiveram a oportunidade de percorrer os corredores e as alas das enfermarias para conversar, interagir e promover diversas atividades lúdicas para os pacientes, familiares e visitantes que ali se encontravam. O objetivo era levar acolhimento, bem-estar e proporcionar momentos de alegria e descontração, diminuindo o tempo ocioso, para as pessoas que precisam permanecer no hospital.

A estudante do curso de Ciências Biológicas, Raphaella Fornazari, participou da ação social “Visita Solidária” e falou sobre alguns momentos marcantes durante o seu Projeto Comunitário. “A gente conversava bastante com os pacientes, ouvia um pouco da história deles. Inclusive, ali no hospital eu reencontrei um professor de quando eu era criança, e eu confesso que não gostava muito dele (risos), mas ali foi o momento de reconciliação, no qual tive o privilégio de conversar e, em um momento de vulnerabilidade dele, acessar um pouco da sua história. Foram momentos especiais e isso é o tipo de coisa que vou levar para vida”, destacou.

“Em outro momento, a gente pintou a unha de uma senhora que tinha AVC e era uma pessoa muito fechada, muito séria, e eu fiz uma piada e ela deu risada. Eu sei que o dia terminou com ela sentada no leito, que chegava a cair lágrima de tanto que ela ria. Nós ficamos bastante tempo juntas e foi algo que me marcou bastante, pois eu lembro do jeito que ela estava quando eu cheguei e como ela estava quando saímos, pareciam duas pessoas totalmente diferentes”, destacou Raphaella. “Você fazer o paciente sorrir em um momento difícil, tenho certeza de que esse fator contribui muito para a melhora do paciente”, completou.

Já a estudante de Design, Julia Alexandrino Gomes, se inscreveu na ação social “fazendo a diferença no ambiente hospitalar”. “Nós fizemos bingo, comemoração de aniversariantes do dia, distribuição de panfletos para a conscientização no trânsito e música”, explicou. “Um dos momentos mais marcantes pra mim, foi quando entramos em um quarto para cantar com os pacientes. Um deles, que tinha por volta de uns 25 anos, pediu uma música cristã. Nós cantamos e ele ficou muito emocionado, agradeceu muito e disse que era grato pela vida dele”, comentou.

“Eu sempre quis fazer algum projeto em hospital, pela experiência que traz às pessoas, pois na minha família têm muitas pessoas da área da saúde, e eu sei o quanto é importante ter alguém do lado no momento delicado quando se está em um leito. Poder participar dessa atividade no hospital, marcou minha vida, pois eu pude ver que as pessoas precisam uma das outras e o quanto é importante ajudar, já que hoje em dia é muito raro encontrar pessoas que realmente pensam no próximo. Essa experiência foi muito especial”, destacou Julia.

Esses momentos, em que os estudantes estão no hospital, não beneficiam só os pacientes, conforme destacou a estudante Raphaella.

“A visita do Projeto Comunitário traz alegria não só para os pacientes, mas para equipe médica também, pois quando eles entram nos quartos e veem o paciente dando risada, com a unha pintada ou recebendo um tempo de agrado, uma conversa, isso tira um pouco da tensão de entrar e o paciente estar sempre muito mal, muito fragilizado com a situação. Então, o Projeto Comunitário tem uma atuação muito forte e muito importante”.

No mês de agosto, iniciam as inscrições para o 2º semestre do Projeto Comunitário, e os estudantes, que já tiverem os pré-requisitos, terão a oportunidade de participar de atividades como essas.

O cronograma e outra informações podem ser consultadas na página do Projeto Comunitário.

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Além de profissionais competentes em suas áreas, a PUCPR por meio do Projeto Comunitário e outras iniciativas institucionais, forma Gente Boa. Essa certificação a mais aproxima o estudante da sociedade e suas necessidades,  formando pessoas com uma visão mais humana alinhada aos valores Marista. Leia mais sobre a formação Gente Boa da PUCPR.