Com a formatura da primeira etapa do American Academy, que ocorreu na sexta-feira (25), Victor Sallem olha para trás e relembra um caminho cheio de curvas e surpresas. Antes de fazer parte do programa de graduação internacional da PUCPR, o jovem passou três anos e meio em busca de uma vaga para cursar Medicina e decidiu mudar de rumo, mas sem perder a ambição. “Eu queria fazer alguma coisa que me desse a certeza de aprender muito e de ter grandes oportunidades que me levassem para o mundo”. Foi então que Victor conheceu o American Academy.

Modelo liberal arts

Durante os primeiros dois anos do curso, Victor teve aulas em inglês com professores da Kent State University na PUCPR, em Curitiba, seguindo o modelo liberal arts. Além de estudar temas globais das mais diversas áreas do conhecimento, ele e os colegas conviveram com intercambistas em um ambiente multicultural e interdisciplinar. “O American Academy me possibilitou enxergar tudo de uma maneira mais ampla, abriu minha visão para o mundo. Além de entender outras culturas e sociedades que eu nem imaginava como eram”, relata Victor.

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Fazer amigos dentro da sala de aula foi uma das partes mais ricas do curso para Victor, já que os colegas, vindos de várias partes do mundo e do Brasil, compartilhavam diferentes estilos de vida e pontos de vista. “Aprendi que a gente precisa baixar a guarda e entender o outro, escutar essa pessoa e conhecê-la melhor antes de qualquer coisa”. Além das habilidades acadêmicas, Victor destaca que, durante o American Academy, também teve a oportunidade de desenvolver atributos de soft skills, como a resolução de problemas e adaptabilidade.

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Mudança de planos, mas para melhor

Após os dois anos iniciais do programa, em que todos os estudantes compartilharam uma grade interdisciplinar de matérias sem distinção de curso, Victor tinha uma escolha a fazer: continuar na PUCPR e iniciar uma graduação na área que preferisse, ou fazer o mesmo na Kent State University, a parceira norte-americana do American Academy. Victor havia optado pela oportunidade de intercâmbio, e cursaria Biotecnologia no exterior no segundo semestre deste ano. Com a pandemia, os planos de internacionalização tiveram de ser repensados – mas a aparente crise trouxe ao estudante a oportunidade de se aproximar de seu antigo sonho.

Utilizando sua nota do Enem, o rapaz de 22 anos conseguiu ingressar no tão desejado curso de Medicina, que era seu objetivo desde o início. “Surpresas acontecem no caminho, e uma das coisas que aprendi com o American Academy foi que a gente precisa se adaptar”, conta Victor, que agora é estudante do 1º período do curso.

Neto de um médico, Victor cresceu ouvindo histórias sobre a atuação do avô na área. Desde criança, o rapaz tinha vontade de ajudar as pessoas – e agora poderá realizar esse desejo por meio da sua profissão, que é compartilhada também por outros membros da família. Porém, após toda a trajetória até a Medicina, outros sonhos se somaram a esse futuro. “O American Academy deixou um gostinho de ir para fora do país. Tenho muita vontade de, no futuro, fazer intercâmbio e conhecer o mundo inteiro por meio do meu trabalho e de viagens. Tendo o entendimento melhor sobre como as coisas são, quero muito ver outras culturas de perto”, planeja o estudante.

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