Muitos acadêmicos passam pelas diversas instituições parceiras do Projeto Comunitário. Várias histórias são contadas, muitas amizades feitas e momentos vividos para se lembrar para sempre! Mas sabe aqueles acadêmicos que deixam sua marca? É esse o caso das duas acadêmicas, e amigas, Carolina Centemero e Giulia Bernardi, do curso de Medicina Veterinária do Câmpus Curitiba, da PUCPR.

As acadêmicas realizaram o projeto comunitário na Escola Especializada Primavera e por lá deixaram muitos frutos. “É muito bom receber os acadêmicos aqui na Escola! A cada novo grupo, temos uma experiência diferente. Nossos estudantes aqui adoram recebê-los e ficam ansiosos esperando. E com as Carol e Giulia não foi diferente! A meninas vieram cheia de ideias, fizeram a proposta de oficinas diferentes, foram junto com as turmas em baile de máscara que aconteceu fora da Escola… E hoje, mesmo depois de terem concluído o projeto comunitário, voltaram!”, conta Edicléia Cruz da Silva, Coordenadora Pedagógica da Escola Primavera.

A Carol conta que sempre gostou desse público, de crianças e pessoas com necessidades especiais, e em contato com a Giulia, decidiram pela Escola Primavera para realizarem a ação social. “A minha maior lição aprendida aqui foi a que nós devemos parar de reclamar, pois fazemos isso, às vezes, por pouca coisa. As pessoas que estão aqui, nos passam tanta felicidade e alegria. E não precisa de muito. Um dia, nós trouxemos uma atividade de slime para eles. É algo diferente, mas também tão simples…, mas para eles teve tanto significado. Ficaram o dia todo me chamando e falando que tinham amado. A gente se sente muito especial aqui! Me apaguei muito a todos eles e quero voltar, sempre que conseguir”, comenta.

Já a Giulia, conhecia a Escola e até ajudou em algumas doações, por ficar perto de sua casa. Mas ela conta que essa experiência foi realmente especial: “desde quando nós chegamos aqui, a primeira vez que eles ficaram sabendo que nós éramos os novos estudantes do Projeto Comunitário, vieram nos abraçar. Mesmo sem saber quem eram essas novas pessoas, eles foram extremamente acolhedores. Eu me senti muito especial e útil aqui. Ajudar e ver o quanto nós podemos fazer a diferença, nem que seja mínima a ação”, conta Giulia.