O gosto pelas palavras que despertou o interesse pelo ser humano
Ana Rosa trabalha com redação publicitária e decidiu aprofundar os conhecimentos sobre o ser humano para construir uma publicidade melhor
Ana Rosa Montagnoli escolheu cedo a profissão que queria seguir. Mais exatamente aos 12 anos, quando viu uma propaganda na TV. Em 2018, pegou o diploma de bacharel em Publicidade e Propaganda. Apesar de ter seguido firme e forte na carreira que escolheu tão jovem, Ana não foi, exatamente, para a área da publicidade que a atraiu naquele primeiro momento. O match aconteceu com a Redação Publicitária, que ela conheceu ainda no começo da faculdade. “Eu sempre gostei muito das palavras, fosse em música ou em livros, e acho que foi isso que me fez gostar tanto dessa parte”, relembra.
Depois da graduação, o próximo passo seria a especialização. “Eu via quase como um caminho natural”, conta. Não queria fazer algo tão técnico, mas não sabia se uma formação mais abrangente agregaria à carreira. Conversou com colegas mais experientes, pediu conselhos, e pensou nos conhecimentos úteis ao trabalho. Seguiu pelo caminho humanístico. “Sentia falta de conhecimentos mais próximos das ciências sociais, que vi na faculdade de forma mais superficial, mas que acabam sendo úteis para o meu trabalho em publicidade”, observa Ana. Foi assim que ela chegou à pós-graduação em Antropologia Cultural da PUCPR.
Além da grade de aulas, para ela, que mora em Joinville, era fundamental que a instituição escolhida fosse próxima e de fácil acesso. Quando uma amiga decidiu fazer o mesmo curso, a PUCPR se confirmou como a melhor opção. “Eu poderia fazer o curso e ainda conhecer a cidade e novas pessoas, ia ser incrível!”, brinca.
Com a pandemia, os planos mudaram um pouco. As aulas começaram em abril de 2020 e, para a segurança de todos, estão ocorrendo remotamente, por enquanto. Mas, apesar de não poder concretizar o plano de conhecer Curitiba “batendo perna” pela cidade, a volta à vida universitária não foi prejudicada, segundo ela. “Às vezes é necessário se adaptar, principalmente durante a mudança de módulos, mas é tranquilo. O sistema da PUCPR ajuda bastante também, porque as aulas ficam gravadas, então você pode ver de novo, ou ver depois, caso perca a aula por algum motivo”, explica a pós-graduanda.
De olho no presente e no futuro também
Mesmo no começo do curso, Ana Rosa já conseguiu ter contato com disciplinas que farão a diferença na carreira: “a disciplina de Gênero e Sexualidade, por exemplo, foi muito legal. Como publicitária, é importante estudar esse assunto para fazer um trabalho mais consciente”. Além disso, a união de pessoas de diferentes áreas do conhecimento na especialização é um fato positivo. “Na minha sala tem várias pessoas de publicidade, mas também de psicologia, moda, ciências sociais, e isso é muito bom para desenvolver a empatia e ‘abrir a cabeça’ da gente”, comenta Ana.
De olho no presente e no futuro ao mesmo tempo, como uma boa millenial, Ana Rosa já considera fazer um mestrado em alguns anos. “Meu chefe na agência foi meu professor na faculdade e me incentivou muito a fazer um mestrado. Na PUCPR, que tem uma parte de pesquisa muito forte, acabei me despertando para isso”, conta.
Com uma visão estratégica sobre a carreira, já enxerga de que forma os caminhos da pós podem ajudá-la também futuramente: “acredito que uma especialização tenha mais peso do que vários cursinhos de 20 horas, por exemplo, na questão de reconhecimento de mercado. Além de já me abrir algumas portas para lecionar”, explica.
Ana sabe que mesmo em um cenário tão conturbado como atual é necessário dar o pontapé inicial e se preparar para o futuro, porque as dificuldades vão passar e os melhores profissionais sairão na frente. Ou seja, vai ter pós – na pandemia e na carreira.
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