PUCPR forma mais de 60 novos médicos no 2º semestre de 2020
“Irei me esforçar ao máximo para ser útil e ajudar no combate à pandemia”, diz graduanda.
Em 27 de novembro, a turma 74 do curso de Medicina da PUCPR realizou sua colação de grau. Os 66 estudantes do 12º período conquistaram seus diplomas e estão prontos para atuar no mercado de trabalho, tornando-se importante reforço no combate à pandemia do coronavírus.
Parte da turma 74 já havia se formado anteriormente, devido à portaria nº 383 do Ministério da Educação. Essa portaria permitiu a graduação antecipada de estudantes de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina que já tivessem concluído 75% do curso, para que pudessem auxiliar como profissionais no combate à pandemia.
Reforços importantes
“Hoje o nosso sistema de saúde está enfrentando dificuldades pela falta de profissionais, as equipes que estão trabalhando de forma ininterrupta desde o início da pandemia estão cansadas. Precisamos de gente com energias renovadas para ajudar, principalmente em pronto-atendimento”, ressalta o professor Gustavo Marques, coordenador adjunto do curso de Medicina da PUCPR.
A cerimônia presencial aconteceu durante a manhã (27) no auditório TUCA, seguindo todas as recomendações de segurança e higiene. Os assentos dos formandos e a outorga de grau respeitaram o distanciamento de 2 metros e todos estavam utilizando máscaras. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da PUCPR para amigos e familiares dos formandos.
Trabalho fundamental para a sociedade
Marianna de Figueiredo, 26 anos, foi uma das estudantes a conquistar o tão sonhado diploma. Apesar de a formatura não ter sido como a turma esperava no início do ano, a cerimônia foi emocionante e especial para ela. “Sinto ansiedade, felicidade e gratidão ao mesmo tempo. O aprendizado que terei nesse período vai ser essencial para o meu crescimento pessoal e profissional”, avalia.
A mais nova médica, que começou a trabalhar em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na semana seguinte à colação, acredita que este é um momento desafiador para entrar no mercado de trabalho. “Agora, com o diploma em mãos, pretendo me esforçar ao máximo para ser útil, acessível e ajudar no combate à pandemia. Vou colocar em prática todo o conhecimento que adquiri nesses 6 anos de faculdade, sem esquecer da empatia e humanidade”, afirma.