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Fique por dentro - 12 set 2018

PUCPR realiza segunda edição do hiPUC com foco em Resistência Antimicrobiana

Programa de inovação em saúde, com duração de três meses, tem vagas limitadas

Com o objetivo de observar, criar e implementar soluções práticas e eficazes da área de Resistência Antimicrobiana (RAM), a PUCPR promove a segunda edição do hiPUC, programa de classe mundial de inovação em saúde. A iniciativa, realizada em parceria com professores e egressos do programa de Biodesign da Universidade de Stanford – EUA, reunirá equipes de profissionais multidisciplinares de até seis pessoas para analisar o tema com base no conceito de “Saúde Única” (One Health), que inclui três óticas diferentes – saúde humana, dos animais e meio ambiente.  Para participar, se inscreva aqui.

Os encontros, que acontecerão em seis fins de semana com início no dia 14 de setembro, contarão com palestras de especialistas da área de inovação, da área de resistência antimicrobiana, saúde animal, saúde humana e saúde ambiental. Após a definição dos grupos da melhor solução para os problemas encontrados, os participantes deverão desenvolver um projeto viável mínimo (MVP): um novo produto ou serviço que tenha características inovadoras e que possa atender às necessidades de combate à Resistência Antimicrobiana em um cenário de Saúde Única. Como metodologia do hiPUC 2018 está o Design Thinking e técnicas de empreendedorismo.

O programa, que conta com vagas limitadas, pretende reunir profissionais ou estudantes de cursos da área de medicina, farmácia, saúde, engenharia, biologia, veterinária, biotecnologia, tecnologia da informação, design e negócios que já tenham alguma vivência em inovação ou formação em mais de uma área. Para participar, os candidatos passarão por uma breve análise de currículo e responderão algumas perguntas sobre inovação. Aqueles que tiverem melhor desempenho e que demonstrarem um perfil empreendedor terão a preferência para ingressarem no hiPUC.

 

Sobre Resistência Antimicrobiana (RAM)

No fim de 2016, países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se comprometeram a tomar medidas para enfrentar a ameaça de organismos resistentes a medicamentos e combater a proliferação de bactérias, vírus e parasitas. Atualmente, há uma estimativa que 700 mil pessoas morrem anualmente devido ao fenômeno. Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), chegou a relatar que “a resistência antimicrobiana representa uma ameaça fundamental à saúde humana, ao desenvolvimento e à segurança”.

Segundo o macroeconomista Lord Jim O`Neill, há uma previsão de gastos acumulados de US$ 100 trilhões até 2050 com bactérias multirresistentes, quando a AMR poderá vitimar até 10 milhões de pessoas ao ano. Para o professor Marcelo Pillonetto, pesquisador da área na PUCPR e coordenador do Programa, “estamos vivendo na era pós-antibióticos, então é preciso soluções inovadoras para combater este perverso problema de saúde pública”.