Reanimação cardiorrespiratória: movimentos simples que podem salvar vidas
Aprenda o passo a passo para fazer uma reanimação cardiorrespiratória em uma situação de emergência
Responda rápido: você sabe o que fazer se encontrar uma pessoa que parou de respirar e cujo coração parou de bater? Numa emergência, ter conhecimento básico sobre reanimação cardiorrespiratória pode fazer a diferença enquanto o socorro especializado não chega até a vítima.
Em síntese, a reanimação cardiorrespiratória – conhecida popularmente como massagem cardíaca – é uma série de movimentos coordenados, com o intuito de garantir a oxigenação dos órgãos quando ocorre uma paralisação na circulação do sangue de uma pessoa.
Como fazer
Primeiramente, busque ajuda. Se possível, chame quem estiver por perto e ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de sua cidade, pelo número 192.
Em segundo lugar, mantenha a pessoa deitada no chão e ajoelhe-se ao lado dela. Em seguida, coloque uma mão sobre a outra e posicione-as em cima do osso do peito para iniciar as compressões. É essencial manter os braços esticados, pois é isso que permitirá usar o seu próprio peso para que o movimento tenha força suficiente.
Tente repetir isso na velocidade de 100 vezes por minuto, até que profissionais possam assumir o atendimento. Sem dúvida, esse é um ritmo cansativo, por isso se houver mais alguém disponível, a opção mais segura pode ser revezar quem faz a reanimação.
Treinamento que pode salvar vidas
Como fazer uma reanimação cardiorrespiratória foi o tema de uma das oficinas realizadas com os futuros universitários no Planeta PUCPR, na tarde de 23/09, em Curitiba. A atividade aconteceu no Centro de Simulação Clínica, no complexo do Hospital Nossa Senhora da Luz. Local onde os estudantes da área de saúde da PUCPR passam por diversos treinamentos como parte de sua formação.
Durante a feira de cursos, os jovens do Ensino Médio puderam aprender as manobras necessárias e treiná-las em bonecos. Exercício ao som de Stayin’ Alive, canção da banda Bee Gees que ajuda a lembrar do ritmo ideal de compressões.
De acordo com a médica preceptora Bruna Castro, que conduziu a oficina, esse é um conhecimento que pode salvar vidas. E útil para todos, com ou sem interesse em estudar Medicina. Na ocasião, ela respondeu às curiosidades dos visitantes tanto sobre a massagem cardíaca quanto sobre o uso do desfibrilador.
Para aprender mais
Reconhecida como a melhor do Paraná entre as instituições privadas, a graduação em Medicina da PUCPR tem duração de 6 anos, em período integral. No time de professores e preceptores estão mais de 100 profissionais, a maioria mestres e doutores com relevante atuação profissional.
O curso é ofertado pela universidade em duas cidades: Curitiba e Londrina.
Além disso, o estudante pode ter acesso a experiências internacionais, pois a PUCPR mantém parcerias com mais de 200 instituições de ensino no exterior.