Algodão-doce automático surpeendeu no Planeta PUC
Atração em um dos estandes da Escola Politécnica atraiu fila de estudantes
Os participantes do primeiro dia de Planeta PUC puderam experimentar um algodão-doce feito de forma programada por sistema desenvolvido no curso de Engenharia de Controle e Automação. A atração chamou atenção para o estande da Escola Politécnica e quebrou preconceitos sobre as funções desempenhadas pelos engenheiros.
No 10º período de engenharia, Rennan Ines foi o responsável pelo trabalho. Ele conta demorou 3 dias e usou recursos disponíveis nos laboratórios, como a impressora 3D, para criar o sistema que, apesar de ter funções simples, despertasse a curiosidade dos futuros universitários. “A minha ideia era fazer um projeto para falar que a engenharia é acessível. Eu me divirto todas as vezes que venho para a faculdade. Para mim é um monte de brinquedos”, diz.
Foi por conta do algodão-doce que Stella Frisen Augusto, estudante do 4º ano do ensino médio técnico, descobriu sua afinidade com controle e automação: “Eu cheguei em dúvida entre Sociologia e Biologia. Fui à procura desses 2 cursos e por acado me interessei por Engenharia de Automação e é isso, acho que decidi”, relata.
“Para realizar projetos como esse, os futuros engenheiros desenvolvem uma proposta e apresentam aos professores do curso. Depois disso, vão aos laboratórios criar o protótipo”, explica o técnico laboratorial Hugo Henrique. Ele ressalta que esse processo é feito de modo autônomo pelos desenvolvedores.